Consultoria
mostra quais são os mecanismos mais confiáveis e utilizados por 181 executivos
das 500 maiores empresas do País para alcançar os desafios apontados como
prioritários por eles
Avaliar
quais são efetivamente os instrumentos de gestão usados pelo CEO moderno foi o
viés da DOM Strategy Partners, consultoria 100% nacional focada
em maximizar a geração e proteção de valor tangível e intangível, ao
entrevistar 181 CEOs e presidentes das 500 maiores empresas nacionais
para criar o estudo nomeado “Afinal, em que confiam os CEOs modernos?”.
Apontando
aos entrevistados dez tópicos que foram considerados como os principais
desafios do CEO moderno, a consultoria questionou os executivos sobre os
mecanismos que eles mais confiam utilizar para alcançar os resultados desses
principais pontos destacados por eles.
Quando o
assunto é “priorizar o acionista acima de tudo”, primeiro item da lista, 84%
dos entrevistados indicam as melhores práticas de relações com investidores
como o instrumento mais importante dentro dessa metodologia. Governança
corporativa aparece como a segunda tática mais lembrada, com 82%, e conselhos
presentes e atuantes ocupa o terceiro lugar da pesquisa, com 68%.
No segundo tópico,
definido como “priorizar o cliente tanto quanto o acionista”, as pesquisas de
mercado foram consideradas como as ferramentas com maior relevância, sendo
lembradas por 66% dos executivos. Logo após vem os programas de fidelidade, com
57%, e CRM, com 34%.
O item
número três da lista de prioridades, que define “tratar o colaborador como se
fosse um cliente”, teve como instrumento mais apontado para se alcançar essa
meta a capacitação e o desenvolvimento, eleito por 72% dos executivos, seguido
do clima organizacional, com 70%, e partnership, com 51%.
Para
alcançar o quarto item, “seja guardião da Missão, Valores e Marcas
Corporativas”, que envolve proteção à marca, o melhor meio descrito pelos CEOs
e presidentes foi a cultura corporativa, com 71%. Branding e liderança pelo
exemplo vêm na sequência, com 62% e 60%, respectivamente.
Já o desafio
número cinco, “compreenda e monitore obsessivamente seu entorno competitivo”, a
inteligência competitiva foi o item mais lembrado, entrando no estudo com 63%
da preferência dos ouvintes. Atrás vem networking corporativo e pessoal, com
59%, e benchmarking, com 51%.
No item seis
da lista, “gere resultados e valor”, 83% dos executivos entrevistados enxergam
o planejamento estratégico como um instrumento essencial para ter sucesso neste
mandamento. O valor econômico agregado (EVA, do inglês Economic Value Added) e o EVM (Enterprise
Value Management) aparecem na pesquisa com 77% e 59%, respectivamente.
O tema
“maximizar a eficácia em custos e despesas” aparece em sétimo lugar. Para
alcançar esta meta, programas sistemáticos de Cost Reduction é unânime para
86%, enquanto os sistemas tecnológicos (como os ERPs, por exemplo) e o Workflow
são considerados por 77%. Já a Disciplina Orçamentária é apontada por 59%.
O oitavo
indicativo de desafio, “potencialize a inovação”, é alcançado, segundo os
executivos, através de programas de inovação e tecnologias digitais, ambos
destacados por 61%. Já as redes colaborativas e novas mídias figuram como
ferramentas menos confiáveis, atingindo a opinião de apenas 42% dos
entrevistados.
Em penúltimo
lugar na lista, “opere de forma sustentável”, 73% dos entrevistados focam no
Compliance, enquanto responsabilidade social e sustentabilidade triple bottom
line são apontados por 61% e 53%, respectivamente.
E, para
fechar a pesquisa, o décimo item citado, “torne-se irrelevante criando
processos excelentes”, é alcançado, segundo os CEOs e presidentes, através da
eficiência em gestão e da integração com supply-chain, ambos lembrados por 61%,
enquanto 42% consideram que os programas de qualidade total são os mais
indicados para este desafio.
“Concluímos
que o novo líder está condicionado a uma missão de liderança apoiada por
ferramentas de gestão, sejam elas tangíveis ou intangíveis, que tragam valores
cada vez mais alinhados à cultura corporativa da empresa e, sobretudo, do
mercado em geral”, explica Daniel Domeneghetti, CEO da Dom Strategy Partners.
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