quinta-feira, 11 de maio de 2023

Nano locação de motos elétricas a R$ 0,90 por minuto

 

Novidade, disponibilizada com exclusividade pela plataforma Flou, as e-Scooters estarão disponíveis, a princípio, nas regiões de Moema, Vila Mariana, Vila Nova Conceição, Vila Olímpia, Itaim Bibi, Mooca e Avenida Paulista em São Paulo

A plataforma Flou, aplicativo de sistema de car sharing (moto e carro elétrico), iniciou a operação de motos elétricas em São Paulo (SP). O serviço é desenvolvido e operado pela UCorp, startup referência de tecnologia e soluções de mobilidade ESG focada em veículos elétricos.

De acordo com Guilherme Cavalcante, CEO e fundador da UCorp, o objetivo é aliar a tecnologia com uma solução aderente às necessidades de cada usuário, que inclui a praticidade, agilidade e economia das motos. “Hoje o cliente que precisa alugar um veículo paga pelo valor da diária, em nosso serviço adotamos a cobrança por minuto, a nano locação, ou seja, o cliente paga apenas pelo tempo de uso em um determinado trajeto. E as motos vem para consolidar nosso serviço para todas as necessidades e públicos das cidades brasileiras", explica.

A motocicleta tem um papel crucial na vida diária dos brasileiros, com aproximadamente um milhão e meio de unidades vendidas anualmente no país. Para Gabriel Fernandes, CMO & Growth na Riba Brasil, embora as motos elétricas ainda representem uma pequena fração dessas vendas, a demanda por esse tipo de veículo tem crescido rapidamente. 

“Empresas como a Flou estão ajudando a democratizar o acesso às motos elétricas no Brasil, permitindo que mais pessoas possam experimentar e se familiarizar com essa tecnologia por meio de serviços de nano locação. Para a Riba, essa é uma chance única para destacar as vantagens das motos elétricas como a melhor opção de transporte em áreas urbanas congestionadas, como a cidade de São Paulo. Com essa iniciativa, as montadoras também têm a oportunidade de se aproximar de seus potenciais clientes e entender melhor suas necessidades e preferências”, comenta Gabriel.

A nano locação de motos elétricas contempla, a princípio, as regiões de Moema, Vila Mariana, Vila Nova Conceição, Mooca, Vila Olímpia, Itaim Bibi e Avenida Paulista na cidade de São Paulo. Mas, em breve, estaremos em toda a grande São Paulo. Com o serviço de nano locação, o cliente pode alugar a moto por algumas horas.  Para uso, o valor será de R$ 0,90 por minuto e terá um custo, a partir de junho, de R$ 0,11/min para o modo stand-by. Há uma taxa de abertura de corrida de R$ 9,00 para ativar a e-Scooter. A cobrança é feita no final da corrida.

No app, o usuário fará um cadastro com nome, e-mail, telefone, cartão de crédito e CNH válida categoria A (motos) ou A/B (híbrido para carros e motos). O tempo de aprovação é de até 48 horas. O serviço conta com bases públicas, semipúblicas, privadas e em estacionamentos pagos, que podem ser visualizados com endereço pelo usuário no aplicativo, além de informações relacionadas a valores, período de uso, nível de bateria, entre outros. Vale reforçar que o aplicativo está disponível para download nos sistemas Android e IOs.

O app Flou se destaca por ser o primeiro do país a gerar um token lastreado no valor dos créditos de carbono, e conectados a nova economia de criptomoedas do Blockchain. Além de ser uma escolha sustentável, tem o retorno financeiro em "cashback" para todos os usuários da plataforma.  Deseja saber mais sobre o processo de tokenização? Acesse o vídeo aqui.

Audi TT celebra 25 anos como ícone de design atemporal

 

·       Torsten Wenzel, designer da Audi: “Audi TT é uma escultura em movimento”;

·       Nomenclatura do modelo faz referência às competições de automobilismo;

·       Coupé com design inspirado no estilo Bauhaus iniciou produção em 1998.

 

Vinte e cinco anos, três gerações: a marca das quatro argolas estabeleceu uma nova referência na história do design com o Audi TT. Desde o seu lançamento e produção em série em 1998, o esportivo conquistou fãs em todo o mundo, graças à diversão proporcionada ao volante e ao seu estilo único inspirado na escola Bauhaus, que mistura linhas marcantes e  geométricas com foco na funcionalidade. Não por acaso, o modelo ganhou inúmeros prêmios nos anos seguintes, entre eles o de melhor carro de 1999 pela “Auto Europe”.

Foi em meados da década de 1990 que o modelo de alto luxo Audi A8 elevou o patamar da Audi e gradualmente provocou a renomeação do portfólio de veículos: o Audi 80 tornou-se o Audi A4, e o Audi 100 foi chamado de Audi A6. Introduzido em 1994, o Audi A4 foi o primeiro modelo a incorporar a nova linguagem de design da Audi. Em seguida veio o compacto premium Audi A3, lançado em 1996, e a segunda geração do Audi A6, lançada em 1997. Ao atribuir significado à marca por meio de um design novo e progressivo, o designer americano Freeman Thomas, sob o comando do então chefe de design Peter Schreyer, criou um carro esportivo purista nomeado como Audi TT Coupé.

A Audi apresentou o projeto para um público entusiasta no Salão de Frankfurt, na Alemanha, em setembro de 1995. O nome “TT” faz referência ao lendário Tourist Trophy na Ilha de Man, um dos mais antigos eventos de automobilismo do mundo e onde a NSU e a DKW, marcas que integraram posteriormente a formação da Audi, comemoraram grandes sucessos. O nome “TT” também lembra o esportivo NSU TT da década de 1960. A escolha do nome Audi TT Coupé, fora da nomenclatura habitual da Audi, destacou a completa originalidade do modelo.

Em dezembro de 1995, foi tomada a decisão de produzir o Audi TT Coupé em série. Torsten Wenzel, o designer de exteriores da Audi que ajudou a introduzir o estudo na produção em série, lembra: “Para nós, o maior elogio foi quando a imprensa especializada notou que havia muitas mudanças do projeto para o modelo de série, embora tenha sido necessário, é claro, adaptar muitos detalhes devido às especificações técnicas da versão de série, incluindo as proporções." O mais notável foi a integração de uma janela lateral traseira, que alongou o perfil do carro e aumentou a dinâmica do esportivo. Para Wenzel, o Audi TT continua sendo “uma escultura em movimento, com superfícies e linhas da mais alta qualidade”. A carroceria do Audi TT parece ser feita de uma só peça, afirma, e a dianteira de linhas limpa,  sem as tradicionais saliências do para-choque, enfatiza o seu design marcante.

Outro elemento de design contribui para a silhueta inconfundível do Audi TT Coupé: o círculo – ou “a forma gráfica perfeita”, como Wenzel o descreve. Diversos elementos circulares inspiraram o design externo e interno do esportivo. Inspirado pelo Bauhaus, cada linha do Audi TT tem um propósito, cada forma uma função. “Na Audi Design, sempre seguimos a filosofia de “menos é mais”. Trazer à tona o caráter único do Audi TT Coupé, reduzindo-o ao essencial, foi uma tarefa desafiadora e especial para nós, designers”

Dois aniversários em um ano: Audi Hungria celebra ao lado do Audi TT

Em 1998, teve início a produção em série do Audi TT Coupé. Um ano depois, a Audi lançou o TT Roadster. Como o show car e o Audi A3 lançado em 1996, o esportivo se baseou na plataforma de motor transversal do VW Golf IV. Desde o início, o TT foi produzido pela Audi Hungaria Motor Kft. na Hungria. As carrocerias TT pintadas foram transportadas durante a noite por trem de Ingolstadt para Győr, onde ocorreu a montagem final. Esse método de produção entre Ingolstadt e Győr foi único na indústria automotiva da época.

A Audi Hungria, uma subsidiária integral da AUDI AG, também comemora seu 30º aniversário em 2023. Fundada em fevereiro de 1993, originalmente apenas como uma fábrica de motores, a Audi Hungria assumiu a montagem do Audi TT em 1998 em cooperação com a fábrica de Ingolstadt. Em 2013, a empresa evoluiu para uma fábrica automotiva completa. Desde a sua fundação, a Audi Hugaria construiu mais de 43 milhões de motores e quase dois milhões de veículos.

A gama de motores da primeira geração do Audi TT era ampla e naturalmente esportiva. O TT de primeira geração, por exemplo, veio com motores turbo de quatro cilindros com potência de 150 a 225 cv e uma unidade V6 com 250 cv. Um destaque da gama de motores foi o quatro cilindros do Audi TT quattro Sport, que foi aumentado para 240 cv e teve 1.168 unidades entregues. Os clientes de TT de primeira geração tinham muitas opções quando se tratava de selecionar equipamentos especiais.

Além de cores exclusivas como Laranja Papaya ou Azul Nogaro, os clientes poderiam equipar o TT com acessórios especiais instalados de fábrica. Por exemplo, o design de “luva de beisebol” para os assentos de couro no Audi TT Roadster, originalmente um atrativo no show car, passou para a produção em série. Ao longo de oito anos de produção, um total de 178.765 Audi TT Coupés de primeira geração tinham saído da linha de produção até meados de 2006. Exatamente 90.733 Audi TT Roadsters foram construídos entre 1999 e 2006.

Portfólio TT se expande para incluir versões RS na segunda geração

Nas duas gerações seguintes, os designers mantiveram a “redução ao essencial” como princípio de design dominante, o que se evidencia, por exemplo, no design minimalista do exterior e no interior elegante e orientado para o condutor. A forma arredondada e o motivo circular permaneceram típicos do portfólio TT e foram elementos unificadores no design externo e interno. Por exemplo, na tampa do tanque de combustível de alumínio, nas saídas de ar arredondadas, no arremate do câmbio e na manopla de câmbio diferenciada.

A segunda geração do TT foi lançada em 2006 (Coupé) e 2007 (Roadster) e se baseou na plataforma da segunda geração do Audi A3. Amortecedores adaptativos com condução magnética Audi foram usados pela primeira vez. Disponível como opcional, esta tecnologia adapta continuamente os amortecedores ao perfil da estrada e ao estilo individual do condutor. Em 2008, o modelo esportivo TTS foi lançado com um motor turbo de 2 litros e 272 cv, seguido um ano depois pelo TT RS com um motor turbo de cinco cilindros de 2,5 litros com 340 cv e 360 cv no Audi TT RS plus. Em 2008, a marca das quatro argolas lançou o TT 2.0 TDI quattro – o primeiro carro esportivo de produção do mundo com motor a diesel.

A terceira geração do Audi TT foi lançada em 2014 – e mais uma vez a Audi usou a nova geração para reduzir seu peso. O TT Coupé: com motor 2.0 TFSI e transmissão manual, pesava apenas 1.230 quilos, até 50 quilos mais leve do que antes. Para os novos TT e TT RS, os designers reinterpretaram as linhas inconfundíveis do TT original de 1998 para a era moderna. Eles as enriqueceram com inúmeras facetas dinâmicas, enquanto a tampa redonda do tanque de combustível com as típicas letras TT permaneceu fiel ao longo das gerações. Muitos detalhes também lembram deliberadamente o clássico design de primeira geração.

Em termos técnicos, o TT de terceira geração ofereceu várias inovações. Por exemplo, o modelo marcou a estreia do cockpit virtual Audi, um painel de instrumentos totalmente digital com telas altamente detalhadas e versáteis que substituiu os instrumentos analógicos e o monitor MMI. Em 2016, uma nova era para a tecnologia de iluminação automotiva começou no Audi TT RS, quando a Audi usou LEDs orgânicos, conhecidos como tecnologia OLED, pela primeira vez. A gama de motores do esportivo também impressiona: O modelo de topo foi inicialmente o Audi TTS, com motor turbo de 2 litros e 310 cv; seguido em 2016 pelo TT RS, com motor turbo de cinco cilindros e 2,5 litros, uma das unidades mais emocionantes que a marca tem a oferecer. Com seus 400 cavalos, o propulsor ostentava um ruído esportivo e, ainda por cima, foi eleito “Motor Internacional do Ano” nove vezes consecutivas.

quinta-feira, 4 de maio de 2023

Mortalidade no trânsito e falta de manutenção dos veículos colocam o Brasil no ranking de 2º pior trânsito do mundo

 Cerca de 45 mil pessoas perdem a vida nas ruas do país a cada ano, segundo o IPEA; a frota de automóveis envelheceu pelo nono ano consecutivo

O Brasil é o segundo lugar no ranking de países com o pior trânsito do mundo, perdendo apenas para a Rússia. A constatação é resultado de uma pesquisa realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em parceria com o site britânico Compare The Market. Entre os quesitos avaliados estão a qualidade nas estradas; mortalidade no trânsito; congestionamentos e custo de manutenção dos veículos em relação à renda da população.

A Rússia foi prejudicada na classificação por conta dos engarrafamentos e a qualidade das estradas. Porém, no aspecto mortalidade, o Brasil – com uma taxa de 16 mortes para cada grupo de 100 mil pessoas –, ficou à frente dos russos – onde o índice de mortalidade é de 12/100 mil. Na outra ponta, Dinamarca e os Estados Unidos ficaram, respectivamente, na primeira e segunda colocação com o melhor trânsito do mundo.

No Brasil, de acordo com a estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) são 45 mil mortes no trânsito todos os anos, além de um custo econômico dos acidentes de trânsito no país que chega a R$ 130 bilhões.

O diretor executivo da Federação Nacional da Inspeção Veicular (FENIVE), Daniel Bassoli, chama a atenção para o fato de o Brasil superar a Rússia no índice de mortalidade no trânsito. “É o pior colocado entre os países ocidentais. É um título bastante incômodo, mas infelizmente parece que esses números estão banalizados. Não causam mais surpresa”, enfatiza.

Outro detalhe da pesquisa que Bassoli destaca diz respeito à manutenção dos veículos. De acordo com o estudo, no Brasil o e custo de manutenção de um automóvel equivale a 26% da renda do cidadão. “É uma marca muito alta para o orçamento familiar. Esse tipo de despesa não entra como prioridade na planilha do brasileiro”, pontua o diretor, lembrando que a falta de manutenção é mais um fator que contribui para aumentar o índice de mortalidade no trânsito.

O levantamento realizado anualmente pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) apontou que, em 2022, a frota de automóveis nas ruas brasileiras envelheceu pelo nono ano consecutivo. Atualmente, a média de idade dos veículos é de 10 anos e 9 meses. A marca é similar a 1994, quando a frota era apenas um mês mais jovem.

“Carros que não passam por manutenção periódica comprometem a segurança de todos. Os problemas são os mais variados, desde pneus com a vida útil vencida, sistema de freio precário, além de várias outras coisas que contribuem para os sinistros”, salienta.

Bassoli salienta que há ainda o aspecto ambiental que precisa ser considerado. Quanto mais antiga a frota, maior o nível de poluição em função da quantidade de gases do efeito estufa que os veículos liberam no meio ambiente. “Há toda uma legislação exigindo a adequação dos carros zero quilômetro para garantir um nível aceitável de poluentes, porém são necessárias políticas públicas para focar nas emissões da frota mais antiga”, afirma.