Na Rússia para cobrir os Jogos
Olímpicos de Sochi, Richard Heathcote compartilha sua experiência como
fotógrafo esportivo
“Capturar aquele momento – seja a
emoção da vitória, lágrimas de desespero ou a fração de segundo que decide a
competição – é o que bons fotógrafos esportivos procuram incansavelmente. Nós
gostamos de ser capazes de contar a história do evento, mas também de criar uma
imagem considerada uma obra de arte que resista ao tempo”. É desta forma que o
fotógrafo da Getty Images, Richard Heathcote, define seu trabalho. Em Sochi, na
Rússia, ele é responsável por eternizar as modalidades participantes dos Jogos
Olímpicos com sua câmera e, entre um clique e outro, aproveita para dar dicas
sobre como capturar as melhores imagens.
“Normalmente com os esportes de
inverno há muitas cores diferentes, trajes brilhantes, trenós coloridos e
óculos de lentes com reflexo – tudo em contraste com o branco da neve e do
gelo, que integram o cenário de uma Olimpíada de inverno. E são justamente
estas cores fortes que ajudam a criar fotos dinâmicas e emocionantes que atraem
a atenção de todos”, explica Heathcote.
Com bastante experiência nas
modalidades “bobsled” e “combinado nórdico”, o fotógrafo afirma que há técnicas
especiais para capturar as melhores imagens nestes esportes. De acordo com ele,
o skeleton – modalidade com trenó –, por exemplo, proporciona ótimas
fotografias no início, quando os atletas se lançam de cabeça na pista: “neste
caso a ideia é congelar os participantes no ar durante o salto, utilizando um
obturador rápido de 1/1000 segundos de velocidade ou mais, além de uma ampla
abertura para que as imagens em segundo plano fiquem fora de foco”. “Em
contraste com a largada, um bom fotógrafo também quer mostrar a velocidade com
que os atletas se deslocam à medida que percorrem voltas e mais voltas até a
linha de chegada. E, ao usar o obturador a uma velocidade lenta, como 1/20
segundos, você pode dar a sensação de movimento ao personagem criando um
‘borrão’ de cores enquanto mantém os contornos nítidos”, complementa
Heathcote.
Para ele, o mais importante nesta
técnica é encontrar cores interessantes e manter o tema central da foto no
mesmo frame, de modo a ficar nítido: “uma boa dica para conseguir este efeito é
pré-focar e, em seguida, mudar para MF e usar um dos pontos AF como referência
para manter o bobsled, por exemplo, no quadro”.
Técnicas similares podem ser aplicadas aos atletas nórdicos em seus saltos: os
fundos de plano podem ser conflitantes ou enfadonhos, como árvores, então a
velocidade mais lenta do obturador ajuda a destacar os competidores.
“O melhor conselho que posso dar é
sempre procurar por algo diferente, raios de luz através das cortinas usadas
para manter o gelo frio em contato com o sol ou a silhueta de um esquiador
subindo a montanha em contraste com o céu escuro”, conclui o fotógrafo da Getty
Images.
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