quinta-feira, 10 de julho de 2014

Aliança Renault-Nissan registrou recorde de 2,9 bilhões de euros em sinergias em 2013



  • Maiores sinergias em compras, mecânica e engenharia
  • Aumento da participação de vendas e marketing
  • Futura aceleração de sinergias com convergência de quatro áreas-chave
A Aliança Renault-Nissan registrou sinergias recorde em 2013, com um montante de 2,87 bilhões de euros contra 2,69 bilhões de euros em 2012. Com a Aliança se preparando para lançar seus primeiros veículos baseados na arquitetura compartilhada CMF, as principais fontes de sinergias geradas na Aliança estão concentradas em compras, mecânica e engenharia.

Em 2013, sinergias da ordem de 1.036 bilhão de euros foram geradas conjuntamente pelaRenault-Nissan Purchasing Organization (Organização de Compras Renault-Nissan – RNPO). A engenharia de veículos, que diz respeito principalmente às plataformas e componentes comuns, contribuiu com 714 milhões de euros. Já os desenvolvimentos conjuntos e compartilhamento de sistemas mecânicos contribuíram com 525 milhões de euros.

As sinergias representam reduções de custos, gastos evitados e ganhos adicionais. A cada ano são consideradas apenas as novas sinergias e não o conjunto de sinergias geradas desde o início da colaboração. Com isso, Renault e Nissan têm condições de alcançar seus objetivos de performance e garantir a melhor relação qualidade/preço possível para seus clientes.

Estratégia CMF e mercados emergentes são força motriz
A arquitetura modular CMF (Common Module Family) implementada na Aliança é uma fonte de sinergias em constante progressão. A CMF permite que Renault e Nissan produzam uma ampla gama de veículos com peças e componentes comuns, ao mesmo tempo em que garantem um maior leque de opções aos clientes. A CMF se decompõe em três segmentos: CMF-A para veículos compactos, CMF-B para veículos intermediários e CMF-C/D para veículos maiores.

Em 2013 a Nissan comercializou seus primeiros veículos baseados na plataforma CMF C/D: o Rogue nos EUA em novembro e o X-Trail no Japão em dezembro. O Qashqai foi lançado no mercado europeu em fevereiro de 2014.

Na Renault, o primeiro modelo da plataforma CMF C/D será o sucessor do Espace, que será comercializado em 2015.

Em 2013, a Aliança a também iniciou o desenvolvimento dos primeiros veículos baseados na plataforma CMF-A, cuja produção iniciará em 2015 na fábrica da Renault-Nissan de Chennai, na Índia.

O desenvolvimento dos veículos CMF se traduz em um aumento de sinergias em todos os setores da nossa atividade, como compras, engenharia ou mecânica”, explica Christian Mardrus, Diretor da Renault-Nissan BV e Diretor Delegado na Presidência da Aliança. “No futuro, a arquitetura CMF deve confirmar seu papel de força motriz em matéria de sinergias, já que responderá por 70% de nossos veículos até 2020.”

A Aliança também realiza sinergias em mercados emergentes nas fábricas comuns Renault e Nissan. No ano passado, a Renault começou a vender o Duster no Reino Unido e na África do Sul. A versão com direção à direita é fabricada na Índia, na fábrica de Oragadam, próximo a Chennai. Com uma capacidade de produção de 400.000 veículos por ano, a produção da fábrica é compartilhada entre veículos Renault e Nissan.

Em 2013, a Nissan iniciou a comercialização do Almera, um sedan fabricado em Togliatti, na Rússia, em um complexo industrial compartilhado em parceria entre Renault e AVTOVAZ, a montadora número um do mercado russo.

Outras fontes de sinergias da Aliança
A Aliança também se beneficia de sinergias realizadas em outras áreas, como vendas e marketing. Em 2013, ela assinou dois grandes contratos de renovação da frota, com o gigante da indústria farmacêutica Merck e o grupo Atos, especialista mundial de serviços no setor de informática.
Graças à nossa parceria, temos condições de oferecer aos nossos clientes uma ampla gama de veículos em todo o mundo, desde Dacia até Infiniti”, destaca Christian Mardrus.

A criação de diretorias comuns Renault e Nissan em 1º de abril de 2014 para quatro áreas-chave – Engenharia, a Fabricação e Logística, Compras e RH – deve permitir que a Aliança obtenha pelo menos 4,3 bilhões de sinergias até 2016, contra 1,5 bilhão de euros em 2009, data na qual a Aliança começou a registrar sinergias mais significativas.

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