segunda-feira, 8 de junho de 2015

David Uip diz que judicialização não pode inviabilizar a saúde durante ALMOÇO-DEBATE LIDE

"Precisamos de investimentos e parcerias para que os projetos de Saúde tenham continuidade", declarou David Uip, secretário de Estado da Saúde de São Paulo, durante Almoço-Debate - promovido pelo LIDE, presidido por João Doria. O evento aconteceu no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, e contou com a presença de 288 pessoas.
David Uip afirmou que "44% dos casos de atendimento de alta complexidade no Brasil são feitos em São Paulo". Para enfrentar os problemas do setor, o secretário enumerou algumas iniciativas como o Programa Santa Casa SUStentável, que visa o aumento da eficiência dos leitos de alta complexidade e o programa São Paulo pela Primeiríssima Infância, uma parceria com a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, que conta atualmente com a participação de 42 municípios e tem o objetivo de promover o desenvolvimento integral da criança nos primeiros três anos de vida.
Sobre as PPPs, Uip declarou que tem 772 milhões de reais de investimento privado e 450 milhões de reais do Estado na construção de três hospitais em São Paulo, Sorocaba e São José dos Campos; e um projeto inovador com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que fundamentalmente valoriza a atenção básica.
Segundo o secretário, o Estado deixou de receber 1,7 bilhão de reais no ano passado. "Nem o ressarcimento do atendimento da alta complexidade foi repassado. Então, de forma republicana, apelamos ao governo federal para sensibilizá-los da necessidade desse repasse". O orçamento da Saúde passou de R$ 103,27 bilhões paraR$ 91,5 bilhões. O secretário afirma que o corte de R$ 11,7 bilhões - o segundo maior corte no orçamento de 2015 -, não pode comprometer o funcionamento do sistema.
Sobre a "judicialização", que garante direitos de atendimento de saúde específicos, conseguidos pela Justiça, Uip pondera que o recurso não pode inviabilizar a Saúde. "Chegamos a ter que oferecer 69 tipos de fraldas. Tivemos uma ação judicial de R$ 20 milhões para comprar remédios que vão atender 37 pessoas. Entendo o lado do juiz, mas ninguém pergunta se o Estado tem essa verba para cobrir todas as ações judiciais concedidas".  
Este ALMOÇO-DEBATE foi realizado com o copatrocínio de AMIL, EMS, GOCIL, HOSPITAL MORIAH, HOSPITALAR, MAPFRE, MEDTRONIC e UNITCARE SAÚDE. São fornecedores oficiais a CDN, DE LONGHI, ECCAPLAN, MISTRAL E VINCI e RODOBENS. A rádio JOVEM PAN e PR NEWSWIRE são mídia partners.

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