AABIC
aponta queda discreta de -8,57% em janeiro
Mesmo
mantendo a característica movimentação de queda com relação às despesas de
dezembro, o Índice Periódico de Variação e Custos Condominiais (Ipevecon),
fornecido pela Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de
São Paulo (AABIC), medido em janeiro, refletiu uma redução menos significativa
do que em anos anteriores, atingindo o percentual de -8,57%. Após o período de
pico das despesas condominiais no ano, com o pagamento da segunda parcela do
13º salário e o recolhimento dos encargos sociais relacionados, além das
tradicionais gratificações natalinas, o índice incorporou um aumento direto
ocorrido nos custos de condomínio, o vale refeição, que passou a ser obrigatório
aos funcionários a partir deste ano. Neste cenário, o custo médio de Condomínio
chegou ao valor de R$ 852,00, mantendo relativa estabilidade em rela ção ao
valor registrado no mesmo período de 2012.
A
redução foi relevante nos itens de despesas com Pessoal e Encargos, com quedas
respectivas de -15,73% e -7,10%. Os consumos de água e energia mantiveram a
tendência de redução do final do ano, em virtude do período de férias, como
registrado na oscilação das despesas com Água (-9,59%) e Energia (-10,73%). Nos
demais itens, as variações não foram significativas, valendo ressaltar somente
a queda apontada nas despesas Eventuais, de -12,85%.
De
acordo com Omar Anauate, diretor de Condomínio da AABIC, a partir de 2013, os
custos condominiais deverá manter-se em patamar mais elevado em relação às
médias de anos anteriores. “A negociação coletiva do dissídio da categoria em
2012, afetou diretamente as despesas dos condomínios com a folha de pagamento e
benefícios. Em fevereiro, os custos de condomínio devem tender à estabilidade,
podendo variar em decorrência do pagamento dos feriados trabalhados no final de
ano pelos funcionários de condomínios que onerarão a folha de pagamento”.
O
diretor de condomínios da AABIC explica que o Ipevecon oferece um importante
parâmetro para administradoras quanto à prática do mercado e para síndicos e
condôminos, que podem ter base dos gastos mensais nos condomínios. “Síndico e
moradores devem estar atentos a aumentos abruptos ou gastos muito acima da
média de condomínios com o mesmo porte e padrão”, orienta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário