Aniversário será comemorado no domingo, dia 17 de maio
Líder mundial de geração acumulada de energia limpa e renovável do planeta,
com os melhores índices de eficiência operacional e práticas sustentáveis,
a Itaipu Binacional comemora 41 anos de criação no próximo domingo, 17 de
maio, com reconhecimento em todas as áreas.
A marca da empresa está fortemente associada à sustentabilidade, novas
fontes de energias renováveis, integração regional, inovações tecnológicas,
turismo, desenvolvimento territorial, equidade de gênero e inclusão social.
Em 2014, com uma produção de 87,6 milhões de megawatts-hora (MWh), a usina
de Itaipu refirmou a sua importância estratégica para o setor elétrico
brasileiro e paraguaio, respondendo por 17% do consumo nacional e mais de
75% do país vizinho.
Em meio à crise hídrica, a usina foi essencial para atender a demanda
nacional e estabeleceu ainda outro recorde: o melhor índice de eficiência
operacional de sua história.
A produtividade chegou a 99,3%. O desempenho excepcional permanece até
agora, tendo atingido nestes primeiros meses de 2014 os 100% do
aproveitamento da água disponível. Na área sustentável, o maior
reconhecimento veio da ONU.
Reconhecimento
Em março deste ano, a Itaipu conquistou o Prêmio Água para a Vida, ONU, na
categoria “Melhores Práticas em Gestão de Água”. Outro reconhecimento
importante às ações de responsabilidade socioambiental veio com a conquista
do Prêmio Internacional Cumbres del Guadarrama, na categoria “Comportamento
ambiental sustentável do setor empresarial”, concedido pela Comunidade de
Madri, capital da Espanha.
Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, é um orgulho ver
que as iniciativas implementadas pela Itaipu e sua extensa rede de
parceiros, para promover o desenvolvimento territorial sustentável na sua
área direta de influência, estão tendo sua qualidade certificada por
instituições internacionais de reconhecida independência e credibilidade,
como a ONU e a Comunidade de Madri.
Segundo o diretor geral, os bons resultados apresentados e o prestígio
conquistado são frutos do trabalho e da dedicação continuada de
profissionais qualificados e comprometidos com a missão institucional.
Nova missão
Se, antes de 2003, a missão de Itaipu era apenas a de gerar eletricidade,
naquele ano passou a ser mais ampla, sem perder o foco original: “Gerar
energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental,
impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico,
sustentável, no Brasil e no Paraguai”.
No lado brasileiro, sua área de atuação foi ampliada dos 16 municípios
lindeiros para os 29 municípios da Bacia do Paraná 3, já que, em toda essa
região, os rios e córregos existentes são de alguma forma conectados ao
reservatório de Itaipu. O Cultivando Água Boa, programa socioambiental
desenvolvido por Itaipu, beneficia um milhão de pessoas.
O social
Na área socioambiental, as ações foram ampliadas nos mais diversos setores,
desde educação e saúde – incluindo a participação em campanhas de vacinação
- ao combate à exploração sexual de crianças e adolescentes e à violência,
além de programas de estímulo à geração de renda e o incentivo à equidade
de gênero.
Nos 29 municípios brasileiros e 31 paraguaios, ações e programas voltados à
comunidade incluem educação ambiental, estímulo à pesca e à criação de
peixes, à produção de plantas medicinais e à agricultura familiar e
orgânica.
Royalties
A Itaipu Binacional foi pioneira no repasse de compensação financeira pela
utilização do potencial elétrico de águas fluviais ao Brasil e ao Paraguai.
Entre 1989 até abril de 2015, a usina já acumulou o pagamento de mais de US
$ 9 bilhões em compensação aos dois países atingidos pela formação do
reservatório.
Turismo
O turismo em Foz do Iguaçu ganhou um impulso decisivo em 2007, quando
Itaipu passou a fazer parte da Gestão Integrada do Turismo, iniciativa que
uniu os setores público e privado para mudar a imagem, qualificar o
atendimento e melhorar a infraestrutura do destino. Foi naquele mesmo ano,
em julho, que a usina criou o Complexo Turístico Itaipu e implantou a
visita paga, firmando-se como um dos grandes atrativos do Destino Iguaçu.
Mobilidade
Itaipu foi a primeira empresa do setor elétrico do Brasil a investir num
programa de veículos movidos a eletricidade. Em nove anos, Itaipu e
diversos parceiros já desenvolveram e montaram, num galpão da área
industrial da usina, mais de 80 protótipos, incluindo automóveis de
passeio, caminhão elétrico, mini-ônibus elétrico, um utilitário 4x4 (em
parceria com a Agrale) e até um ônibus híbrido movido a eletricidade e
etanol. Hoje, a IB trabalha com a mobilidade inteligente.Energia
alternativa
A Plataforma Itaipu de Energias Renováveis, um dos mais importantes
programas da empresa, procura demonstrar a viabilidade do biogás, produzido
a partir de dejetos de animais. Uma unidade de micro-geração de energia a
partir do biogás garante autonomia elétrica ao produtor e, ainda, uma renda
extra, com a venda do excedente à concessionária.
Duas experiências práticas já mostram bons resultados. Uma delas é a granja
Colombari, em São Miguel do Iguaçu, pioneira na produção de biogás. Com um
plantel de 4 mil suínos, a granja tem autonomia em eletricidade e, desde
2009, ainda vende o excedente à Copel.
A outra experiência é no Condomínio de Agroenergia para Agricultura
Familiar Sanga Ajuricaba, em Marechal Cândido Rondon. Os dejetos de suínos
e do gado leiteiro de 33 pequenas propriedades rurais são transferidos para
biodigestores, onde é extraído o biogás. Depois, numa central termelétrica,
esse biogás vira energia.
História
Quando o Tratado de Itaipu foi assinado pelos governos do Brasil e do
Paraguai, em abril de 1973, imediatamente foi contratada uma consultora
internacional – a americana Ieco e a italiana Elc – para proceder aos
estudos de viabilidade de uma grande usina, já pensada como a maior do
mundo.
Para se entender por que o mundo considerava exagerado o projeto da usina
brasileiro-paraguaia, a maior hidrelétrica do mundo na época era a de Grand
Coulee, nos Estados Unidos. Concluída em 1974, exatamente no ano em que a
Itaipu Binacional foi constituída, Grand Coulee tem 6.494 MW de capacidade
instalada. O projeto de Itaipu previa 12.660 MW, com 18 unidades geradoras
(em 2006 e 2007, a usina ganhou mais duas unidades e sua capacidade
aumentou para 14 mil MW).
Mas por que esse nome, Itaipu? Porque a barragem foi construída sobre uma
ilhota chamada pelos índios de Itaipu, que em tupi-guarani quer dizer
“pedra que canta”. Foi exatamente naquele ponto que os técnicos verificaram
que o rendimento energético seria excepcional, em virtude de um longo
cânion escavado pelo Rio Paraná. A ilhota, que permanecia quase todo o
tempo escondida pelas águas do Paranazão, hoje está debaixo de milhões de
toneladas de concreto.
Líder mundial de geração acumulada de energia limpa e renovável do planeta,
com os melhores índices de eficiência operacional e práticas sustentáveis,
a Itaipu Binacional comemora 41 anos de criação no próximo domingo, 17 de
maio, com reconhecimento em todas as áreas.
A marca da empresa está fortemente associada à sustentabilidade, novas
fontes de energias renováveis, integração regional, inovações tecnológicas,
turismo, desenvolvimento territorial, equidade de gênero e inclusão social.
Em 2014, com uma produção de 87,6 milhões de megawatts-hora (MWh), a usina
de Itaipu refirmou a sua importância estratégica para o setor elétrico
brasileiro e paraguaio, respondendo por 17% do consumo nacional e mais de
75% do país vizinho.
Em meio à crise hídrica, a usina foi essencial para atender a demanda
nacional e estabeleceu ainda outro recorde: o melhor índice de eficiência
operacional de sua história.
A produtividade chegou a 99,3%. O desempenho excepcional permanece até
agora, tendo atingido nestes primeiros meses de 2014 os 100% do
aproveitamento da água disponível. Na área sustentável, o maior
reconhecimento veio da ONU.
Reconhecimento
Em março deste ano, a Itaipu conquistou o Prêmio Água para a Vida, ONU, na
categoria “Melhores Práticas em Gestão de Água”. Outro reconhecimento
importante às ações de responsabilidade socioambiental veio com a conquista
do Prêmio Internacional Cumbres del Guadarrama, na categoria “Comportamento
ambiental sustentável do setor empresarial”, concedido pela Comunidade de
Madri, capital da Espanha.
Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, é um orgulho ver
que as iniciativas implementadas pela Itaipu e sua extensa rede de
parceiros, para promover o desenvolvimento territorial sustentável na sua
área direta de influência, estão tendo sua qualidade certificada por
instituições internacionais de reconhecida independência e credibilidade,
como a ONU e a Comunidade de Madri.
Segundo o diretor geral, os bons resultados apresentados e o prestígio
conquistado são frutos do trabalho e da dedicação continuada de
profissionais qualificados e comprometidos com a missão institucional.
Nova missão
Se, antes de 2003, a missão de Itaipu era apenas a de gerar eletricidade,
naquele ano passou a ser mais ampla, sem perder o foco original: “Gerar
energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental,
impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico,
sustentável, no Brasil e no Paraguai”.
No lado brasileiro, sua área de atuação foi ampliada dos 16 municípios
lindeiros para os 29 municípios da Bacia do Paraná 3, já que, em toda essa
região, os rios e córregos existentes são de alguma forma conectados ao
reservatório de Itaipu. O Cultivando Água Boa, programa socioambiental
desenvolvido por Itaipu, beneficia um milhão de pessoas.
O social
Na área socioambiental, as ações foram ampliadas nos mais diversos setores,
desde educação e saúde – incluindo a participação em campanhas de vacinação
- ao combate à exploração sexual de crianças e adolescentes e à violência,
além de programas de estímulo à geração de renda e o incentivo à equidade
de gênero.
Nos 29 municípios brasileiros e 31 paraguaios, ações e programas voltados à
comunidade incluem educação ambiental, estímulo à pesca e à criação de
peixes, à produção de plantas medicinais e à agricultura familiar e
orgânica.
Royalties
A Itaipu Binacional foi pioneira no repasse de compensação financeira pela
utilização do potencial elétrico de águas fluviais ao Brasil e ao Paraguai.
Entre 1989 até abril de 2015, a usina já acumulou o pagamento de mais de US
$ 9 bilhões em compensação aos dois países atingidos pela formação do
reservatório.
Turismo
O turismo em Foz do Iguaçu ganhou um impulso decisivo em 2007, quando
Itaipu passou a fazer parte da Gestão Integrada do Turismo, iniciativa que
uniu os setores público e privado para mudar a imagem, qualificar o
atendimento e melhorar a infraestrutura do destino. Foi naquele mesmo ano,
em julho, que a usina criou o Complexo Turístico Itaipu e implantou a
visita paga, firmando-se como um dos grandes atrativos do Destino Iguaçu.
Mobilidade
Itaipu foi a primeira empresa do setor elétrico do Brasil a investir num
programa de veículos movidos a eletricidade. Em nove anos, Itaipu e
diversos parceiros já desenvolveram e montaram, num galpão da área
industrial da usina, mais de 80 protótipos, incluindo automóveis de
passeio, caminhão elétrico, mini-ônibus elétrico, um utilitário 4x4 (em
parceria com a Agrale) e até um ônibus híbrido movido a eletricidade e
etanol. Hoje, a IB trabalha com a mobilidade inteligente.Energia
alternativa
A Plataforma Itaipu de Energias Renováveis, um dos mais importantes
programas da empresa, procura demonstrar a viabilidade do biogás, produzido
a partir de dejetos de animais. Uma unidade de micro-geração de energia a
partir do biogás garante autonomia elétrica ao produtor e, ainda, uma renda
extra, com a venda do excedente à concessionária.
Duas experiências práticas já mostram bons resultados. Uma delas é a granja
Colombari, em São Miguel do Iguaçu, pioneira na produção de biogás. Com um
plantel de 4 mil suínos, a granja tem autonomia em eletricidade e, desde
2009, ainda vende o excedente à Copel.
A outra experiência é no Condomínio de Agroenergia para Agricultura
Familiar Sanga Ajuricaba, em Marechal Cândido Rondon. Os dejetos de suínos
e do gado leiteiro de 33 pequenas propriedades rurais são transferidos para
biodigestores, onde é extraído o biogás. Depois, numa central termelétrica,
esse biogás vira energia.
História
Quando o Tratado de Itaipu foi assinado pelos governos do Brasil e do
Paraguai, em abril de 1973, imediatamente foi contratada uma consultora
internacional – a americana Ieco e a italiana Elc – para proceder aos
estudos de viabilidade de uma grande usina, já pensada como a maior do
mundo.
Para se entender por que o mundo considerava exagerado o projeto da usina
brasileiro-paraguaia, a maior hidrelétrica do mundo na época era a de Grand
Coulee, nos Estados Unidos. Concluída em 1974, exatamente no ano em que a
Itaipu Binacional foi constituída, Grand Coulee tem 6.494 MW de capacidade
instalada. O projeto de Itaipu previa 12.660 MW, com 18 unidades geradoras
(em 2006 e 2007, a usina ganhou mais duas unidades e sua capacidade
aumentou para 14 mil MW).
Mas por que esse nome, Itaipu? Porque a barragem foi construída sobre uma
ilhota chamada pelos índios de Itaipu, que em tupi-guarani quer dizer
“pedra que canta”. Foi exatamente naquele ponto que os técnicos verificaram
que o rendimento energético seria excepcional, em virtude de um longo
cânion escavado pelo Rio Paraná. A ilhota, que permanecia quase todo o
tempo escondida pelas águas do Paranazão, hoje está debaixo de milhões de
toneladas de concreto.
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