O
estudo, realizado com as principais seguradoras do país, aborda as
ações utilizadas no combate às fraudes, abusos e desperdícios na área
O SAS, líder em Analytics, realizou pesquisa
inédita com as principais seguradoras do país, para apurar quais são as
práticas mais comuns de fraudes, abusos e desperdícios a que são
submetidas essas empresas. O estudo teve por objetivo avaliar, também, o
atual uso das diversas estratégias e tecnologias empregadas que visam
àprevenção de irregularidades cometidas contra essas empresas.
Foram
estudadas 17 companhias brasileiras de seguros, com foco no mercado
automotivo, durante o primeiro semestre de 2015. Constatou-se que os
programas de prevenção a fraudes têm evoluído com o passar do tempo,
tornando-se cada vez mais sofisticados, eficazes em detectar, investigar
e prevenir as irregularidades.
Os
times de Investigação Especial têm se tornado cada vez mais importantes
no processo para garantir o correto pagamento de sinistro, juntamente
com o impacto no lucro. A tecnologia tem tido um papel crucial em
capacitar esse crescimento, detectando mais casos de fraude e agilizando
o processo de liquidação e investigação, o que proporcionaàs
seguradoras uma maior confiança em seus programas antifraude.
Por
sua vez, as seguradoras, cada vez mais estão entendendo a importância
de se investir em tecnologia que lhes traga um resultado financeiro
positivo nos processos. Essa tendência se motiva as empresas de
tecnologia a também fazerem investimentos para sempre oferecerem
inovações aos processos e garantirem o melhor resultado possível para
seus clientes.
As
fraudes, abusos e desperdícios são grandes problemas para a indústria
de Seguros no Brasil, impactando os resultados das companhias e, também,
para os clientes, que observam cada vez mais um aumento dos prêmios.
Pesquisas internacionais apontam que por volta de 11% a 15% das
indenizações pagas tenham algum tipo de irregularidade.
No
Brasil, a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais,
Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg),
por meio do seu Sistema de Quantificação de Fraudes (SQF) aponta que, em
2013, por volta de R$ 2,1 bilhões das indenizações tiveram algum tipo
de suspeita de irregularidade, o que representa 9% do total dos
sinistros.
Na
contramão do SQF, que mostra um decréscimo na atividade fraudulenta, a
pesquisa do SAS constata um sentimento de crescimento na atividade, 59%
responderam que as suspeitas aumentaram. Infelizmente, essa tendência
não apresenta sinais de queda. A grande motivação de qualquer fraudador,
do oportunista ao criminoso, é a recomposição de renda e/ou ganho
financeiro adicional e, em épocas de crise, esse tipo de atividade se
intensifica.
As
atuais técnicas e estratégias utilizadas na identificação de
irregularidades vão das mais simples (100% reativas – confiando apenas
no sentimento individual do analista de sinistro) às mais sofisticadas
(utilizando modelos de “Machine Learning” e “Analytics”). Essas técnicas
influenciam diretamente nos dados apresentados, pois uma empresa que
aponta menos casos de irregularidades provavelmente é a que está mais
vulnerável em seus processos de prevenção às irregularidades.
Descobertas da pesquisa SAS:
-
59% das empresas possuem alguma tecnologia de prevenção a
irregularidades no sinistro, porém menos da metade está utilizando
tecnologias no processo de aceitação;
- 71% das empresas utilizam seus sistemas atuais há mais de cinco anos, porém são sistemas baseados em regras.
- 100% das empresas ainda confiam no sentimento do analista de sinistro para referenciar um caso para sindicância;
- O principal benefício percebido em se ter um sistema de prevenção a irregularidades é não incomodar os clientes honestos;
- O principal desafio em implantar um sistema mais moderno está na falta de recursos (Financeiros ou de TI).
Fraudes
e irregularidades são passíveis de ocorrerem ao longo de todo o ciclo
de vida do seguro: na cotação, na vistoria, nas alterações da apólice
(endossos), na comunicação do sinistro, em relação aos envolvidos, nos
orçamentos, nos pagamentos, entre outras. As seguradoras também estão
buscando se proteger de perdas relacionadas à “Lavagem de Dinheiro” (por
demanda regulatória), Fraude Interna e Crimes Cibernéticos.
As
seguradoras estão cada vez mais preocupadas em “escolher” corretamente o
cliente em seu processo de subscrição (41% das respostas), buscando
assim evitar a fraude. Isso é motivado principalmente pelo sistema
judiciário que, por muitas vezes, protege um possível fraudador (se
passando por vítima), o que acarreta em uma ação judicial contrária à
seguradora por tê-lo acusado “injustamente” e negado seu sinistro.
Porém,
o caminho ideal seria começar analisando as fraudes nos sinistros (59%
das respostas), para aprimorar o conhecimento e,então, retroalimentar
essa informação no processo para prevenir a entrada de
fraudadores. Estudos similares, realizados em 2014 em países mais
desenvolvidos, como os Estados Unidos, mostraram que 71% das seguradoras
já possuem sistemas avançados de prevenção a fraudes em sinistros e,
agora,elas começam a migrar para a prevenção de fraudes na subscrição
(33%).
“A
tecnologia desempenha um papel muito importante na prevenção às
fraudes, porém a adoção de estratégias sistêmicas isoladas não apresenta
um desempenho satisfatório. A combinação de técnicas se faz necessária
para conseguir combater as fraudes oportunistas e as premeditadas, pois
conforme avaliado, os padrões comportamentais dos fraudadores começam a
mudar. A seguradora tem que rapidamente se adaptar para manter os casos
de fraude sob controle”, afirma Ricardo Saponara, especialista em
prevenção a fraudes em seguradoras do SAS Brasil.
O
clima econômico atual continua a pressionar as empresas a reduzirem
seus gastos. Felizmente, as seguradoras têm reconhecido a importância de
investir estratégias que geram impacto direto na lucratividade, somente
6% das empresas esperam diminuir seus orçamentos nesta iniciativa nos
próximos 12 meses e quase um quinto das empresas esperam aumentar os
investimentos em tecnologias que propiciem prevenções mais assertivas
com ganhos diretos de produtividade.
Para conferir a pesquisa completa acesse: http://www.sas.com/pt_ br/offers/16/pesquisa-sas- seguradoras.html
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