54% das empresas de energia precisam de habilidades digitais adicionais para entregarem projetos bem-sucedidos de IoT
A
maioria das empresas de energia estão se voltando para Internet das
Coisas (IOT) para ajudá-las a atender às crescentes demandas de energia e
a operarem com maior eficiência, enquanto muitas delas não possuem os
procedimentos de segurança necessários para implementar com êxito
soluções de IoT. Isto é o que mostra a mais recente pesquisa da Inmarsat
(ISAT.L), que descobriu que mais de metade das empresas globais de
energia não possuem habilidades e compreensão necessárias para combater
os riscos de segurança ligados à IoT.
Este ano, a empresa especialista em pesquisa de mercado Vanson Bourne entrevistou os principais tomadores de decisão de TI de 100 grandes empresas de energia em todo o mundo e criou o relatório ‘The Future of IoT in Enterprise - 2017’ da Inmarsat. A pesquisa descobriu que 53% das empresas de energia identificaram a necessidade de fazer investimentos pesados para atender aos requisitos de segurança física e digital da IoT, e mais de metade (54%) relataram que precisavam de habilidades digitais adicionais em segurança para entregarem projetos de IoT bem-sucedidos. Além disso, apenas 30% relataram terem prestado especial atenção à segurança da rede como parte do desenvolvimento de suas soluções de IoT, enquanto apenas 38% tomaram medidas adicionais para se protegerem de ataques cibernéticos.
Esses desafios de segurança de IoT podem resultar de uma falta de compreensão de IoT no nível do conselho de administração dessas organizações, o que torna mais difícil para as equipes de projetos assegurarem o investimento que necessitam para conseguirem efetivamente neutralizar as ameaças de segurança de IoT. Na verdade, de acordo com a pesquisa, quase seis em cada dez (59%) dos entrevistados da área de energia declararam que seu conselho de administração tinha uma compreensão parcial ou nenhuma compreensão da IoT.
De acordo com Chuck Moseley, diretor sênior de Energia da Inmarsat Enterprise: “A IoT representa uma mudança fundamental na maneira como operam as redes e as organizações de energia. As principais operações das empresas de energia estiveram tradicionalmente isoladas dos destrutivos ataques cibernéticos que desestabilizavam outros setores, pois não estavam conectadas à internet. Mas, com o advento da IoT, cada vez mais partes de sua infraestrutura estão ficando conectadas, criando novas vulnerabilidades e riscos. Com preocupação, a nossa pesquisa mostra que muitas empresas de energia não possuem processos e habilidades de segurança para enfrentar essas novas vulnerabilidades. Isso precisa ser resolvido rapidamente pelas lideranças sênior das empresas de energia, para garantir que não percam o enorme valor e potencial que a IoT pode oferecer ao setor de energia”.
Moseley conclui: “Para que as empresas de energia prosperem nesse clima, a segurança da IoT precisa estar no topo das prioridades, e é essencial que os conselhos de administração passem a compreender os riscos que enfrentam. Isso envolve garantir que a infraestrutura fundamental de rede que fornece suporte à conectividade dos dispositivos esteja alinhada aos mais altos padrões de segurança e confiabilidade, e que os pontos terminais estejam corretamente configurados”.
As redes de comunicações por satélite podem oferecer um método mais seguro e confiável para permitir que as empresas de energia transportem de um lado a outro do planeta os dados de dispositivos conectados. Ativos em até 99,9% do tempo, os serviços de banda L da Inmarsat estão habilitando globalmente soluções de IoT no setor de energia, mesmo nos ambientes mais remotos e hostis.
Para visitar o hotsite da pesquisa e baixar o relatório completo ‘The Future of IoT in Enterprise - 2017’ (em inglês) acesse: http://research.inmarsat.com/
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