terça-feira, 14 de outubro de 2025

Samba virou taiko! Brasil começa dançando e termina levando baile do Japão

No amistoso desta terça-feira no Estádio Nacional de Tóquio, a Seleção Brasileira mostrou que sabe começar com gingado — mas esqueceu de terminar o show. O time de Carlo Ancelotti abriu o placar, empolgou a torcida e parecia pronto pra transformar o Japão em figurante do samba. Só que, no segundo tempo, o ritmo virou… e o taiko (aquele tamborzinho japonês) começou a tocar mais alto.

O Brasil começou o jogo afiado: passes rápidos, dribles bonitos, gol bonito — parecia dia de goleada. Mas bastou o intervalo pra o time voltar com sono de quem comeu sushi demais no almoço. O Japão, esperto, aproveitou a siesta brasileira e virou o jogo em ritmo de anime. Três gols em sequência, e o que era samba virou karaokê de sofrimento.
Ancelotti, com cara de quem não entendeu nada, só observava o colapso: defesa perdida, meio-campo sumido e ataque que parecia ter trocado as chuteiras por sandálias japonesas. No fim, 3 a 2 pro Japão e um banho de humildade para a Seleção que começou achando que seria desfile e terminou participando de um reality de sobrevivência.

O lado bom? O amistoso serviu de lição: no futebol, não dá pra parar o samba no meio da música. Já o lado ruim... é que o Japão mostrou que, quando o assunto é disciplina, até o futebol deles é pontual — e o colapso do Brasil também.

Próximo jogo, o recado é claro: menos sashimi, mais concentração. Porque se continuar assim, o único título que o Brasil vai levantar é o de “melhor primeiro tempo do mundo”.

terça-feira, 7 de outubro de 2025

MORRE PAIVA NETTO, LÍDER DA LBV, AOS 84 ANOS

Entidade já havia enfrentado denúncias por pressão religiosa sobre funcionários

Faleceu nesta terça-feira (7) o escritor, jornalista e líder religioso José de Paiva Netto, presidente da Legião da Boa Vontade (LBV), aos 84 anos, no Rio de Janeiro. A causa da morte não foi divulgada.


Paiva Netto assumiu a direção da LBV em 1979, após a morte do fundador Alziro Zarur. Sob seu comando, a instituição expandiu suas atividades sociais e educacionais, tornando-se uma das mais conhecidas entidades filantrópicas do país, com atuação também fora do Brasil.

Apesar da importância social, a LBV enfrentou denúncias trabalhistas em 2023, quando ex-funcionários relataram pressão para participar de orações e cultos, sob pena de serem considerados de “baixa produtividade”. O caso chegou ao Ministério Público do Trabalho, resultando em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no qual a instituição se comprometeu a não impor práticas religiosas a seus colaboradores.

Em nota, a LBV afirmou manter “momentos de espiritualidade organizacional”, mas que a adesão é voluntária.

A morte de Paiva Netto encerra um longo ciclo de liderança espiritual e administrativa. Admirado por seguidores e lembrado também pelas polêmicas envolvendo a instituição, ele deixa um legado de quase sete décadas de atuação voltada à fé e à caridade.

O velório e o sepultamento ocorrerão no Rio de Janeiro, em local ainda não divulgado pela entidade.

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

„Mein geliebter Schatz,

die Sehnsucht nach dir wächst mit jedem Tag, an dem ich deine Nähe nicht spüren kann. Es ist, als ob ein Teil von mir fehlt, wenn du nicht bei mir bist. Meine Arme sehnen sich danach, dich zu umschließen, doch manchmal weiß ich gar nicht mehr, wie ich dir näherkommen soll, so groß ist die Leere in mir.

Jede Nacht, wenn ich die Augen schließe, stelle ich mir vor, dass du neben mir liegst, dass ich deine Wärme spüre und deinen Atem höre. Diese Gedanken sind mein Trost, doch sie verstärken auch das Verlangen nach dir. Ich vermisse dein Lächeln, das meinen Tag heller macht, und deine Stimme, die mein Herz beruhigt.

Es ist schwer, die richtigen Worte zu finden, um all das auszudrücken, was in mir lebt. Aber eines weiß ich mit Gewissheit: Meine Liebe zu dir ist grenzenlos. Sie kennt keine Entfernung, keine Zeit, kein Hindernis. Sie ist stärker als jede Unsicherheit und größer als jede Entfernung, die uns trennt.

Manchmal habe ich Angst, dass ich nicht genug zeigen kann, wie tief meine Gefühle sind. Doch wenn ich an dich denke, weiß ich, dass du sie spürst, auch ohne Worte. Mein Herz spricht für mich, und es ruft immer wieder deinen Namen.

Eines Tages werde ich dich wieder in meine Arme schließen, und all diese Sehnsucht wird sich in einem einzigen Augenblick auflösen – in dem Moment, in dem unsere Herzen sich wiederfinden. Bis dahin trage ich dich in jedem Gedanken, in jedem Atemzug, in jedem Schlag meines Herzens.

Ich liebe dich, jetzt und für immer.“

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Enrolação

Então, o que eu queria te contar é algo que, na verdade, talvez não precise ser contado, mas se eu não contar, pode parecer que existe um silêncio que fala mais do que eu, e se eu falo, aí talvez eu diga demais, ou de menos, porque a medida certa do que não existe é sempre incerta, e a incerteza, de certo modo, já é uma forma de certeza que não se afirma mas também não se nega.

E se a gente parar para pensar, não exatamente pensar, mas quase pensar, ou pelo menos fingir que pensa, pode ser que a ideia de começo nem seja começo de fato, mas sim a continuação de algo que nunca começou, embora também não tenha terminado, porque se tivesse terminado, eu não estaria aqui tentando explicar o que não precisa de explicação. Mas, ao mesmo tempo, não explicar é quase como esconder aquilo que nunca apareceu, e esconder o que nunca apareceu é o mesmo que mostrar o invisível, o que já não faz sentido nenhum, mas ainda assim soa como se tivesse.

É como se houvesse um fio solto, mas esse fio não leva a lugar nenhum, porque ele não está preso a nada, mas, ao mesmo tempo, se ele não está preso, como é que pode estar solto? Talvez não seja nem solto nem preso, apenas esteja, ou talvez nem esteja, apenas pareça estar, e nesse parecer já haja mais verdade do que em qualquer estar.

E aí você pode até me perguntar: “mas afinal, qual é a história?” — e eu te diria que não é uma história, mas também não é a ausência de história, porque se fosse ausência, não teria o que dizer, e se eu não tivesse o que dizer, não estaria aqui dizendo o que não se diz.

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Galvão Bueno vai narrar os jogos do Brasil na Copa de 2026 pelo SBT

O narrador Galvão Bueno, conhecido como a voz oficial de várias Copas do Mundo, está de volta às transmissões. Ele foi confirmado como o mais novo comentarista e narrador do SBT para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá.


Aos 75 anos, Galvão será responsável por narrar as partidas da Seleção Brasileira e também os jogos mais importantes do torneio, incluindo a grande final, caso o Brasil chegue até lá. A contratação aconteceu em parceria entre o SBT e a empresa NSports, da qual Galvão é sócio.

O anúncio movimentou o mundo esportivo, já que Galvão deixou a Globo em 2022 e passou a trabalhar em projetos especiais e no streaming. Agora, sua volta à narração em TV aberta promete ser um dos grandes atrativos da cobertura da Copa.

Durante sua carreira, Galvão participou de 13 Copas do Mundo e ficou marcado por bordões e narrações emocionantes que fazem parte da memória dos torcedores brasileiros. Sua chegada ao SBT é vista como uma aposta para atrair audiência e dar peso às transmissões.

A Copa do Mundo de 2026 será a primeira com 48 seleções e mais jogos na fase de grupos, aumentando a expectativa em torno da competição. Para o torcedor brasileiro, será também a chance de reviver a emoção de ouvir Galvão Bueno gritar “É do Brasil!” em mais uma jornada histórica.

A Copa de 2026 e seus desafios

A Copa do Mundo de 2026 promete ser um marco histórico para o futebol. Será a primeira edição com 48 seleções participantes, um aumento significativo em relação ao tradicional formato de 32 equipes. Além disso, será a primeira vez que o torneio será realizado em três países simultaneamente: Estados Unidos, Canadá e México. Essa combinação amplia as expectativas, mas também traz uma série de desafios esportivos, logísticos, políticos e ambientais.

Do ponto de vista esportivo, a expansão para 48 seleções abre espaço para países que raramente têm a chance de disputar o Mundial. Por um lado, isso reforça a ideia de democratização do futebol, valorizando regiões emergentes no cenário esportivo. Por outro, gera questionamentos sobre a qualidade técnica das partidas, já que haverá seleções com menor tradição e competitividade. Além disso, a definição do formato de disputa, inicialmente com grupos de quatro times e depois alterado para grupos de três, precisou ser revista pela FIFA para evitar jogos "arranjados" e garantir maior equilíbrio.

No campo logístico, organizar um evento dessa magnitude em três nações representa um grande desafio. Estádios, transporte aéreo, segurança e hospitalidade terão de funcionar em sintonia, apesar das diferenças culturais, econômicas e até climáticas entre os países-sede. A extensão territorial, sobretudo dos Estados Unidos, exigirá deslocamentos longos entre as sedes, o que pode gerar desgaste para jogadores, torcedores e imprensa.

Outro ponto relevante é o impacto econômico. A FIFA projeta um crescimento considerável na receita com direitos de transmissão e patrocínios, já que o torneio terá mais jogos e maior alcance global. Contudo, para os países anfitriões, o desafio está em equilibrar os gastos com infraestrutura e segurança, de modo a garantir que o evento traga benefícios de longo prazo e não apenas lucros imediatos para setores específicos.

O aspecto político também não pode ser ignorado. Realizar a Copa em três nações exige cooperação diplomática, sobretudo diante de tensões migratórias e comerciais que marcaram os últimos anos entre Estados Unidos e México. A Copa, nesse sentido, será também um teste de integração continental.

Por fim, existe o desafio ambiental. Grandes deslocamentos aéreos e a construção ou modernização de estádios geram uma pegada de carbono significativa. A FIFA e os países-sede têm prometido medidas de sustentabilidade, mas a efetividade dessas ações ainda é alvo de desconfiança.

Em resumo, a Copa do Mundo de 2026 será um torneio de oportunidades e riscos. Ela pode entrar para a história como o Mundial mais inclusivo e rentável já realizado, mas seu sucesso dependerá da capacidade de superar as barreiras logísticas, políticas e ambientais que acompanham a grandiosidade do evento.

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Bolsonaro é condenado e cumpre prisão domiciliar

O Supremo Tribunal Federal condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão. A decisão aponta que ele tentou dar um golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022 e incentivou os atos de 8 de janeiro de 2023, quando prédios dos Três Poderes foram invadidos e depredados em Brasília.

Bolsonaro foi responsabilizado por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, golpe de Estado e dano ao patrimônio público. Antes mesmo da condenação, já cumpria prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica por descumprir decisões judiciais.

A sentença o torna inelegível e teve grande repercussão política. Aliados falam em perseguição, enquanto opositores consideram a decisão um marco na defesa da democracia. A imprensa internacional classificou o caso como histórico, reforçando a importância de responsabilizar líderes que atentam contra as instituições.