Cada vez mais
Departamentos de Recursos Humanos em conjunto com Departamentos de Segurança no
Trabalho buscam especialistas para levar treinamento aos funcionários e
colaboradores com o objetivo de reduzir o acidente de trabalho “in itinere”.
Segundo o
DATAPREV entre 2009 e 2011 foram 285.731 acidentados, sendo 100.230 só em 2011.
No sistema
DATAPREV não existem dados por categoria de acidentes, todavia, segundo a
Seguradora Líder, que administra o DPVAT, somente em 2012, 66% das indenizações
estava atrelada as motocicletas e, no estudo recente “Acidentes de Trânsito e
Motocicletas: panorama da evolução da violência no trânsito entre 1980 e 2011”
elaborado pela CEBELA (Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos) foi
constatado que os acidentes com motocicleta aumentaram de 0,9 por 100 mil
habitantes em 1980, para 7,6 por 100 mil habitantes em 2011.
Segundo André
Garcia, motociclista, advogado especialista em Gestão e Direito de Trânsito,
Colunista na imprensa especializada de Duas Rodas há quase 1 década e da
revista CIPA, Diretor e Palestrante da empresa Motociclismo com Segurança,
“além da omissão do Estado com falta de fiscalização e vias públicas planejadas
e em excelente condição de uso, o ‘adestramento’ oferecido nas autoescolas,
falta cultura de segurança no trânsito de duas rodas na sociedade brasileira.
Se a motocicleta por uma lado colabora com o meio ambiente, com a mobilidade
urbana, levando agilidade e qualidade de vida ao usuário, que ficará menos
tempo parado em congestionamentos e economizará dinheiro em relação ao
transporte público, por outro lado é necessário conduta adequada a seus
condutores”.
Garcia esclarece
que em suas palestras demonstra que conduta adequada consiste em pilotar
sóbrio, estar equipado, lembrando que equipamento não é apenas utilizar o
capacete, estar com a moto adequada, motos de baixa cilindrada não devem
trafegar em rodovias, por exemplo, ou levar mais de 140 kg de peso, ter
habilidade e conhecimento das regras de trânsito. O não cumprimento de um
desses quesitos pode levar a um acidente fatal ou que gere sequela permanente,
levando graves prejuízos a empresa, a família e ao Estado.
Sem falar em
números, Garcia afirma que aumentou muito a procura por grandes e médias
empresas por palestras e cursos de pilotagem para funcionários e colaboradores.
“As empresas
começam a notar que tal investimento evita um prejuízo maior com a perda de mão
de obra e pagamento de indenizações”, comenta Garcia.
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