sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Recursos Humanos buscam treinamento para não perder mão de obra para acidente de trânsito

Cada vez mais Departamentos de Recursos Humanos em conjunto com Departamentos de Segurança no Trabalho buscam especialistas para levar treinamento aos funcionários e colaboradores com o objetivo de reduzir o acidente de trabalho “in itinere”.

Segundo o DATAPREV entre 2009 e 2011 foram 285.731 acidentados, sendo 100.230 só em 2011.

No sistema DATAPREV não existem dados por categoria de acidentes, todavia, segundo a Seguradora Líder, que administra o DPVAT, somente em 2012, 66% das indenizações estava atrelada as motocicletas e, no estudo recente “Acidentes de Trânsito e Motocicletas: panorama da evolução da violência no trânsito entre 1980 e 2011” elaborado pela CEBELA (Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos) foi constatado que os acidentes com motocicleta aumentaram de 0,9 por 100 mil habitantes em 1980, para 7,6 por 100 mil habitantes em 2011.

Segundo André Garcia, motociclista, advogado especialista em Gestão e Direito de Trânsito, Colunista na imprensa especializada de Duas Rodas há quase 1 década e da revista CIPA, Diretor e Palestrante da empresa Motociclismo com Segurança, “além da omissão do Estado com falta de fiscalização e vias públicas planejadas e em excelente condição de uso, o ‘adestramento’ oferecido nas autoescolas, falta cultura de segurança no trânsito de duas rodas na sociedade brasileira. Se a motocicleta por uma lado colabora com o meio ambiente, com a mobilidade urbana, levando agilidade e qualidade de vida ao usuário, que ficará menos tempo parado em congestionamentos e economizará dinheiro em relação ao transporte público, por outro lado é necessário conduta adequada a seus condutores”.

Garcia esclarece que em suas palestras demonstra que conduta adequada consiste em pilotar sóbrio, estar equipado, lembrando que equipamento não é apenas utilizar o capacete, estar com a moto adequada, motos de baixa cilindrada não devem trafegar em rodovias, por exemplo, ou levar mais de 140 kg de peso, ter habilidade e conhecimento das regras de trânsito. O não cumprimento de um desses quesitos pode levar a um acidente fatal ou que gere sequela permanente, levando graves prejuízos a empresa, a família e ao Estado.

Sem falar em números, Garcia afirma que aumentou muito a procura por grandes e médias empresas por palestras e cursos de pilotagem para funcionários e colaboradores.

“As empresas começam a notar que tal investimento evita um prejuízo maior com a perda de mão de obra e pagamento de indenizações”, comenta Garcia. 



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