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Resultados
do primeiro trimestre foram influenciados por efeitos cambiais, despesas antecipadas
e itens extraordinários
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Axel
Strotbek, CFO da Audi: “Em um trimestre desafiador, conseguimos alcançar margem
de lucro operacional dentro da nossa meta estratégica”
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Audi
manterá elevado nível de despesas antecipadas para produtos, tecnologias e
estrutura de produção
São Paulo, 01 de junho de 2016 – A Audi
AG encerrou o primeiro trimestre de 2016 com resultados consistentes, apesar do
cenário desafiador. Nos primeiros três meses do ano, a companhia reportou uma
receita de €14,511 milhões, com lucro operacional de €1,202 milhões, que inclui
despesas com itens extraordinários, que somam valor de €100 milhões. A margem
de lucro operacional foi de 8,3%, mantendo-se dentro da meta estratégica de 8 a
10%, apesar dos itens extraordinários.
De janeiro a
março, a montadora entregou 455.754 carros para seus clientes, o que representa
um aumento de 4% na comparação com o mesmo período do ano passado (1T 2015:
438.171 unidades). Já a receita de €14,511 milhões, foi 1% menor devido,
principalmente, aos efeitos das taxas de câmbio e a forte concorrência em
alguns mercados.
O lucro
operacional de €1.202 milhão também foi menor na comparação com 2015 (1T 2015: €1.422
milhão), impactado por despesas com itens extraordinários relacionados aos
potenciais defeitos apresentados pelos airbags
Takata. A Audi está cooperando com o US
National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) para esclarecer o
caso, o qual poderá necessitar recall de carros adicionais nos Estados Unidos. A
companhia destinou €100 milhões para esta eventualidade. Excluindo itens
extraordinários, a AUDI AG alcançou um lucro operacional de €1,302 milhões (1T
2015: €1,422 milhões) e uma margem de lucro operacional de 9% (1T 2015: 9,7%).
“Apesar de
movimentos de efeitos cambiais e itens extraordinários, o lucro operacional
também reflete as altas despesas antecipadas”, informa Axel Strotbek, membro do
board para Gestão Financeira e TI da AUDI
AG. “Além disso, a nossa margem de lucro operacional está dentro da nossa meta
estratégica, de oito a 10%”, completa. Neste ano, a Audi está estabelecendo seu
futuro em diversas áreas por meio de importantes investimentos. Com o Q2, por
exemplo, a marca lançou um modelo completamente novo, além de levar a mercados
estratégicos carros de sucesso como o Q7 e o A4. A companhia também está
iniciando as operações de sua planta no México. O Grupo prevê despesas de mais
de €3 bilhões neste ano.
Já o lucro
antes de impostos, no primeiro trimestre foi de €959 milhões (1T: €1,497 milhão)
e a margem de vendas antes de impostos foi de 6,6% (1T: 10,2%). As diferenças
na comparação com o ano passado se devem, principalmente, aos efeitos das
transações cambiais.
Os objetivos da
empresa para o ano se mantêm. Para 2016, a expectativa é de que as entregas de
veículos tenham um pequeno aumento. Dependendo das condições econômicas e das
oscilações cambiais, a empresa espera obter crescimento moderado em sua
receita.
A Audi também prevê
a continuação de intensa competição em alguns mercados-chave. Outro fator é a
mudança tecnológica na indústria automotiva para conceitos alternativos de
transporte e o aumento da digitalização. No entanto, a Audi, mais uma vez,
manterá sua meta estratégica de margem operacional de lucro entre 8 e 10%.
“Nós garantimos
o alcance de nossos objetivos de rentabilidade por meio de uma gestão
consistente de custos, o que nos dá bases para continuar investindo e
inovando”, ressalta Strotbek. Com a nova geração do A8, que será lançada em
breve, a Audi coloca pela primeira vez no mercado modelos autônomos (piloted
driving). Além disso, em 2018, a marca irá lançar em grande escala seu primeiro
modelo totalmente elétrico.
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