terça-feira, 11 de abril de 2017

ROUBOS DE CARGAS NO BRASIL AUMENTAM 86% E PREJUÍZOS GIRAM EM TORNO DE R$ 1,4 BILHÃO

Segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), de 2011 a 2016, o número de roubos de carga registrados no Brasil subiu 86%, passando de 22 mil casos por ano. A avaliou os trechos da BR-116, entre Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, da SP-330, entre Uberaba e Santos, e da BR-050, entre Brasília e Santos. Em 2016, os prejuízos com o roubo de cargas chegaram ao valor recorde de mais de R$ 1,4 bilhão, quase o dobro dos R$ 761 milhões registrados em 2011. Os números contabilizados pela Firjan desconsideram os estados do Acre, Amapá, Pará e Paraná, cujos dados não foram obtidos pela pesquisa. Além disso, o Brasil é considerado o 8ºpaís mais perigoso em relação ao transporte de carga, segundo um comitê do setor de cargas no Reino Unido, que listou os 57 países em que é mais arriscado transportar mercadorias. Em nosso país, o transporte de cargas é tão perigoso quanto no Iraque ou na Somália, países que mantêm conflitos armados há vários anos.

Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o Brasil possui mais de 70 mil empresas de transporte, responsáveis pela movimentação de alimentos e produtos para o abastecimento de mercadorias aos consumidores, comércios e indústrias. Em todo o território nacional, as movimentações de cargas devem ter um seguro para evitar prejuízos em casos de roubos e acidentes, sendo obrigatório o seguro de responsabilidade civil, explica Flademir Lausino de Almeida, sócio diretor da AT&M Tecnologia, empresa líder no mercado de averbação eletrônica.


Averbação significa coletar todas essas informações, checar para saber se os dados da carga estão coerentes com a apólice do seguro do cliente e transmitir essa informação para a companhia de seguro. Tudo é registrado de forma online, todas as informações ficam armazenadas no sistema por mais de um ano. A transportadora quando emite o documento de Conhecimento de transporte, isso fica registrado no sistema da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) de cada estado. Desta forma, o SEFAZ responde positivamente através de um protocolo que significa a liberação fiscal da mercadoria em relação aos impostos.Para que a carga fique devidamente coberta pelo seguro, o segurado disponibiliza informações do conhecimento de transporte para o sistema da AT&M, que checa o tipo de carga e se está compatível com tipo de seguro, em relação ao trajeto da carga, distância e valores. Tudo isso é checado em frações de segundos pelos diversos sistemas da empresa, para que, caso ocorra algum acidente, a carga esteja devidamente assegurada e a transportadora possa receber o “prêmio” da seguradora e não ter prejuízo.


Segundo dados divulgados pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 61% de toda a carga transportada no Brasil utiliza o sistema modal rodoviário; 21% passam por ferrovias, 14% pelas hidrovias, terminais portuários fluviais, marítimos e apenas 4% por via aérea. Em todo o território nacional, as movimentações de cargas, é obrigatório o seguro de responsabilidade civil para evitar prejuízos em casos de roubos e acidentes. Esse processo de registrar a movimentação, análise e verificação da mercadoria é conhecida como “averbação eletrônica”, ou seja, toda carga precisa estar assegurado. “Por isso, é importante que todos os segmentos de transporte realizem a averbação eletrônica de suas mercadorias transportadas, alerta Flademir Lausino.


SOBRE A AT&M (ww2.atmtec.com.br) - Por mês, a AT&M controla mais de 23 milhões de documentos de seguros e possibilita a troca de informações entre transportadoras, corretores e companhias de seguro.É especializada em tecnologia de averbação, surgiu em 1996, a partir da tecnologia EDI (Electronic Data Interchange), que atende a todos os segmentos da economia para a troca de informações de forma segura, entre fornecedores, clientes, parceiros, empresas e filiais. Naquela época, o processo de averbação de cada carga no Brasil era feito manualmente. “As pessoas faziam o cálculo das cargas para o seguro, separando por origem e destino e enviavam cópias das guias de transportes para as seguradoras calcular o valor dos prêmios dos seguros. “Como um profissional de tecnologia, identifiquei uma grande necessidade do setor e tive a ideia de informatizar esse processo. Por meio da tecnologia EDI, criei uma base para o processo de averbação eletrônica no país, de forma inédita”, explica Flademir Lausino de Almeida.

Além disso, a AT&M desenvolve sistemas de TI para os segmentos da indústria, comércio e serviços, e quaisquer outros segmentos de empresas que buscam a tecnologia EDI. Atualmente, são mais de 18 mil empresas que utilização soluções AT&M. Os diferenciais da AT&M são a constante evolução para atender o mercado e normas técnicas e normas da própria SUSEP para evitar sonegação na declaração de transporte de carga. Atende os segmentos de seguros, averbação eletrônica, corretores de seguros e companhias de seguros. Hoje, atende 21 companhias de seguros e mais de 780 corretores. Disponibiliza 8 soluções padrões para atender todo o mercado brasileiro e seus diferentes setores, desde a digitação de dados até a integração de redes de computadores.


A AT&M possui escritórios localizados nas cidades de São Paulo e Indaiatuba (SP) e conta com equipes de outsourcing que presta serviços “in company” para diversas empresas do mercado segurador. É altamente treinada e especializada em soluções, com destaque para um suporte com alto grau de personalização no atendimento aos seus usurários e clientes. Além da busca constante de melhores tecnologias e ferramentas para atender com alta disponibilidade seus clientes e usuários, a AT&M também se destaca pela constante customização de suas soluções desenvolvidas de forma exclusiva para cada cliente. Seus serviços e soluções contribuem para a melhoria da confiabilidade e consistência do processo de averbação e contribuem decisivamente na redução do nível de sonegação.

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