Campanha tem início na próxima segunda (17/04) e protege crianças e adultos do vírus Influenza comum no outono/inverno
A
Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começa no próximo dia 17
de abril e a dose é indicada a partir dos 6 meses de vida. O ideal é que
todas as pessoas recebam a imunização contra o vírus. A Agência
Nacional de Saúde (Anvisa) alterou a composição da vacina em 2017,
seguindo a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) que,
anualmente, faz uma previsão dos tipos de vírus Influenza que devem
circular no mundo.
O
Prof. Dr. Paulo Taufi Maluf Júnior (CRM/SP 21.769), do Instituto da
Criança do Hospital das Clínicas e do Hospital Sírio-Libanês, explica
que a alteração está no vírus Influenza A H1N1, que agora é do subtipo
Michigan/45/2015.
“Mesmo
que a circulação dos vírus permanecesse a mesma, o grau de proteção
diminui ao longo dos meses, em decorrência da redução dos anticorpos.
Por isso, a população - em especial crianças, idosos e pessoas com
comprometimento da saúde - devem tomar a dose contra a gripe anualmente.
Desta forma, é possível diminuir as chances de surtos e a evolução da
doença para formas mais graves”, alerta o médico.
Os
principais sintomas da gripe são febre alta, calafrios, tremores, dor
de cabeça, dores no corpo, perda de apetite, tosse seca, dor de
garganta, coriza e muita prostração. "A vacina, às vezes, é
subestimada porque, para alguns, há a crença de que, mesmo com a
imunização a gripe pode ocorrer. No entanto, a doença é debilitante e
pode assumir formas graves", alerta o Dr. Paulo Maluf.
O pediatra explica que "as
crianças que têm asma e alergias são muito suscetíveis nesta época do
ano, devido à incidência do tempo seco, das mudanças repentinas de
temperatura e da poluição”.
Todas
as crianças a partir de 6 meses devem ser imunizadas, principalmente
aquelas que têm asma, rinite, otite frequentes ou doenças crônicas como
diabetes e doenças cardíacas. “A eficácia da vacina contra a gripe é de mais de 80%”, enfatiza o médico.
O
Dr. Paulo Maluf recomenda que, além de manter a caderneta de vacinação
em dia, os pais ou responsáveis adotem outras formas de prevenção, como a
limpeza frequente das mãos, utilizar lenço descartável para a higiene
nasal, manter os ambientes ventilados e evitar ficar próximo a pessoas
que apresentem sintomas da doença.
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