Nesta segunda-feira (25), no Rio Grande do Norte, 90,84% do efetivo está presente e trabalhando – o que corresponde a 1220 empregados.
Do efetivo total dos Correios no Brasil, 90,77% está presente e trabalhando — o que corresponde a 98.545 empregados.
No
último fim de semana (23 e 24), em todo país foram entregues mais de
1,7 milhão de objetos postais (entre cartas e encomendas) como resultado
do mutirão realizado
nas localidades onde há paralisação parcial — a ação faz parte do Plano
de Continuidade de Negócios. Mais de 6,2 mil empregados participaram da
ação, que tem o objetivo de manter o serviço em dia.
A
rede de atendimento está aberta em todo o país e todos os serviços,
inclusive o SEDEX e o PAC, continuam sendo postados e entregues em todos
os municípios do país, sem exceções. Os serviços
com hora marcada (Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje, Disque Coleta e
Logística Reversa Domiciliária) estão com postagens suspensas para os
seguintes destinos: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito
Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba,
Piauí e Rio Grande do Sul, e para algumas cidades do interior de São
Paulo. O volume dos serviços com hora marcada postado para esses
destinos representa apenas 0,5% de todas as encomendas entregues pelos
Correios e a suspensão foi realizada com o intuito
de redirecionar os recursos para os demais serviços, que são os mais
utilizados pelos clientes.
Negociações -
Na tarde da última sexta-feira (22), os Correios e a Federação
Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores
e Trabalhadoras dos Correios (Findect) chegaram a uma proposta de
Acordo Coletivo de Trabalho para o biênio 2017/2018, que contempla
reajuste de 3% nos salários e benefícios a partir do mês de janeiro de
2018 e manutenção do ACT 2016/2017. Os Correios aguardam,
agora, o resultado das assembleias da Findect e confiam no bom senso
dos trabalhadores para fechar o acordo coletivo.
A
Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e
Telégrafos e Similares (Fentect), por sua vez, iniciou a paralisação nas
bases de seus sindicatos filiados antes do fim das negociações.
Essa atitude coloca em risco não apenas a qualidade dos serviços
prestados pelos Correios aos clientes e à população brasileira, mas
também prejudica o esforço de todos os empregados que, ao longo deste
ano, trabalharam para reverter a situação financeira
da empresa.
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