De acordo com o SINCODIV/DF,
manutenção em dia e cautela
na hora de dirigir são indispensáveis para evitar acidentes
A chegada do verão em Brasília traz junto as chuvas. Dirigir nesta época se torna uma tarefa perigosa, já que o asfalto molhado proporciona armadilhas que podem surpreender até os motoristas mais experientes. A pista se torna, naturalmente, mais escorregadia, uma vez que há diminuição de atrito entre os pneus e o asfalto. A mistura da água com pó, restos de óleo e outros resíduos colaboram para que o atrito diminua ainda mais.
Uma das situações que mais causa acidentes no trânsito em épocas de chuva se chama aquaplanagem ou hidroplanagem. O fenômeno consiste na perda de contato dos pneus com a pista e ocorre ao passar em lâminas d’água. É mais comum em vias bem pavimentadas e a velocidade é um fator predominante: em altas velocidades, a chance de ocorrer uma aquaplanagem é muito maior.
Ao dirigir na chuva, o motorista deve tomar cuidado redobrado: manter uma distância segura do veículo da frente e andar em uma velocidade compatível são comportamentos que o motorista deverá manter para evitar acidentes. “Conduzir seu veículo a uma distancia mínima de pelo menos 10 metros do veículo à sua frente, reduzir a velocidade, acender os faróis ou lanternas e manter os vidros desembaçados são alguns dos cuidados primários que todo motorista deve ter no período de chuvas”, explica Alessandro Soldi, diretor de Vendas do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Distrito Federal (SINCODIV/DF).
A fim de evitar acidentes, os motoristas deverão adotar uma postura mais cautelosa no trânsito. O asfalto molhado e esburacado, somados à imprudência, podem ser fatais. “Os buracos costumam causar uma mudança de direção do veículo, o que tende a interferir no trajeto de outros automóveis que seguem na mesma via”, alerta Soldi. A maioria dos acidentes nesta época é ocasionada pelas chuvas e neblinas, falta de manutenção dos veículos, excesso de velocidade e, também, pelo modo de condução imprudente.
Manutenção – Muitos motoristas não seguem as recomendações especificadas pelos fabricantes para as revisões. “Ao não fazer as revisões preventivas, o proprietário acaba realizando estas manutenções junto com as corretivas. Isso ocasiona em maior custo ao bolso do consumidor”, garante Soldi.
Para diminuir o risco de acidentes, deve-se checar sempre o estado e calibragem dos pneus. Para saber se os pneus ainda estão em bom estado, é só verificar os sulcos: conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é obrigatório uma saliência de 1,6 milímetros na base do sulco. Se a banda ainda está acima desta marcação, o pneu ainda tem vida útil. Se o pneu está no nível desta, ou a banda tem menos de 1,6 milímetros de altura, fique atento: é hora de trocar os pneus.
Além dos pneus, é indispensável manter em dia o sistema de frenagem e de amortecimento dos veículos. Estes sistemas têm papel importante na estabilidade dos automóveis e, quando em ordem, podem evitar acidentes. O sistema elétrico precisa estar em ordem, já que ele coordena vários dos sistemas presentes em um veículo. “O funcionamento de faróis e dos limpadores de para-brisa – se houver limpador traseiro – dependem do sistema elétrico dos carros”, explica Soldi.
Confira mais dicas para manter o seu carro preparado para o período de chuvas:
• Palhetas do limpador de para-brisa: se estiverem ressecadas, os vidros não serão limpos com eficiência, o que prejudica a visão do motorista;
• Luzes das lanternas: ajudam na iluminação e sinalização para os outros motoristas. Luzes queimadas resultam em multa de R$ 127 e 5 pontos na carteira;
• Água do esguicho: o reservatório de água para o para-brisa, geralmente no cofre do motor, deverá estar com líquido. Isso ajuda na hora de limpar o vidro dianteiro – em alguns carros o traseiro também – para melhorar a visibilidade;
• Borracha das portas: deverão estar em bom estado, vedando a entrada de água no habitáculo;
• Sistema de freios: disco e pastilha deverão estar em dia. Na chuva, a distância de frenagem aumenta;
• Evitar água acima da metade da roda: a água pode entrar no filtro de ar. Caso isso aconteça, o motor pode travar e o prejuízo pode ser enorme. Pode haver o rompimento da correia dentada, empenamento de bielas e quebra do pistão e até do bloco do motor por causa da pressão da água.
Fonte Sugerida: Alessandro Soldi, diretor de Vendas do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Distrito Federal (SINCODIV/DF).
na hora de dirigir são indispensáveis para evitar acidentes
A chegada do verão em Brasília traz junto as chuvas. Dirigir nesta época se torna uma tarefa perigosa, já que o asfalto molhado proporciona armadilhas que podem surpreender até os motoristas mais experientes. A pista se torna, naturalmente, mais escorregadia, uma vez que há diminuição de atrito entre os pneus e o asfalto. A mistura da água com pó, restos de óleo e outros resíduos colaboram para que o atrito diminua ainda mais.
Uma das situações que mais causa acidentes no trânsito em épocas de chuva se chama aquaplanagem ou hidroplanagem. O fenômeno consiste na perda de contato dos pneus com a pista e ocorre ao passar em lâminas d’água. É mais comum em vias bem pavimentadas e a velocidade é um fator predominante: em altas velocidades, a chance de ocorrer uma aquaplanagem é muito maior.
Ao dirigir na chuva, o motorista deve tomar cuidado redobrado: manter uma distância segura do veículo da frente e andar em uma velocidade compatível são comportamentos que o motorista deverá manter para evitar acidentes. “Conduzir seu veículo a uma distancia mínima de pelo menos 10 metros do veículo à sua frente, reduzir a velocidade, acender os faróis ou lanternas e manter os vidros desembaçados são alguns dos cuidados primários que todo motorista deve ter no período de chuvas”, explica Alessandro Soldi, diretor de Vendas do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Distrito Federal (SINCODIV/DF).
A fim de evitar acidentes, os motoristas deverão adotar uma postura mais cautelosa no trânsito. O asfalto molhado e esburacado, somados à imprudência, podem ser fatais. “Os buracos costumam causar uma mudança de direção do veículo, o que tende a interferir no trajeto de outros automóveis que seguem na mesma via”, alerta Soldi. A maioria dos acidentes nesta época é ocasionada pelas chuvas e neblinas, falta de manutenção dos veículos, excesso de velocidade e, também, pelo modo de condução imprudente.
Manutenção – Muitos motoristas não seguem as recomendações especificadas pelos fabricantes para as revisões. “Ao não fazer as revisões preventivas, o proprietário acaba realizando estas manutenções junto com as corretivas. Isso ocasiona em maior custo ao bolso do consumidor”, garante Soldi.
Para diminuir o risco de acidentes, deve-se checar sempre o estado e calibragem dos pneus. Para saber se os pneus ainda estão em bom estado, é só verificar os sulcos: conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é obrigatório uma saliência de 1,6 milímetros na base do sulco. Se a banda ainda está acima desta marcação, o pneu ainda tem vida útil. Se o pneu está no nível desta, ou a banda tem menos de 1,6 milímetros de altura, fique atento: é hora de trocar os pneus.
Além dos pneus, é indispensável manter em dia o sistema de frenagem e de amortecimento dos veículos. Estes sistemas têm papel importante na estabilidade dos automóveis e, quando em ordem, podem evitar acidentes. O sistema elétrico precisa estar em ordem, já que ele coordena vários dos sistemas presentes em um veículo. “O funcionamento de faróis e dos limpadores de para-brisa – se houver limpador traseiro – dependem do sistema elétrico dos carros”, explica Soldi.
Confira mais dicas para manter o seu carro preparado para o período de chuvas:
• Palhetas do limpador de para-brisa: se estiverem ressecadas, os vidros não serão limpos com eficiência, o que prejudica a visão do motorista;
• Luzes das lanternas: ajudam na iluminação e sinalização para os outros motoristas. Luzes queimadas resultam em multa de R$ 127 e 5 pontos na carteira;
• Água do esguicho: o reservatório de água para o para-brisa, geralmente no cofre do motor, deverá estar com líquido. Isso ajuda na hora de limpar o vidro dianteiro – em alguns carros o traseiro também – para melhorar a visibilidade;
• Borracha das portas: deverão estar em bom estado, vedando a entrada de água no habitáculo;
• Sistema de freios: disco e pastilha deverão estar em dia. Na chuva, a distância de frenagem aumenta;
• Evitar água acima da metade da roda: a água pode entrar no filtro de ar. Caso isso aconteça, o motor pode travar e o prejuízo pode ser enorme. Pode haver o rompimento da correia dentada, empenamento de bielas e quebra do pistão e até do bloco do motor por causa da pressão da água.
Fonte Sugerida: Alessandro Soldi, diretor de Vendas do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Distrito Federal (SINCODIV/DF).
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