Reposição
de zinco nos episódios de diarreia é importante para a recuperação da
mucosa intestinal e evitar desidratação da criança
Não há
mãe que não se preocupe com a saúde de seu filho. E mesmo para aquelas
que não são mamães de primeira viagem, é comum surgirem dúvidas com
relação ao aparecimento de alguns sintomas nos
pequenos. Um exemplo é quando a criança apresenta fezes um pouco mais
amolecidas. Nesse cenário, como saber se a criança está com diarreia ou
com disenteria? Qual tratamento adotar?
Tanto
na diarreia como na disenteria ocorre uma perda de água e eletrólitos,
que resulta no aumento do número de evacuações. “Em ambas as doenças, a
criança apresenta a diminuição da consistência
das fezes”, descreve a gerente médica da unidade MIP Aché, Dra. Talita Poli Biason.
O que
diferencia uma da outra é, em especial, o aparecimento de sangue nas
fezes. “Chamamos de disenteria quando, além da alteração na frequência e
consistência, há presença de sangue e muco nas
fezes”, esclarece a médica. “A disenteria é resultado de um processo
inflamatório intestinal intenso que provoca, geralmente, lesão das
células intestinais e o consequente aparecimento de sangue nas fezes”,
acrescenta. Os episódios de evacuações podem ter
duração que variam entre poucos ou até 14 dias.
Causas
A causa
da diarreia aguda em crianças, em grande parte dos casos, é a infecção
por vírus, bactérias ou outros parasitas. “Os vírus são os principais
agentes causadores da diarreia, de forma geral,
na população pediátrica. Já a desinteria é, comumente, causada por
bactérias específicas, como alguns tipos de
Eschericia Coli e Shiguella”, informa a médica.
fique atento!
A
Organização Mundial da Saúde recomenda a reposição de zinco nos
episódios de diarreia infantil aguda, pois o suplemento auxilia na
diminuição e também na gravidade
dos episódios. Isso porque contribui para a regeneração das células
presentes na mucosa intestinal. “Um dos mecanismos de ação do zino na
diarreia aguda é favorecer a recuperação da mucosa intestinal, que foi
danificada pelos agentes agressores”, diz
a médica.
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