As novas regras de validação do MDF-e exigem as informações do seguro obrigatório RCTR-C
A informação do ”Registro do seguro” passa ser obrigatório na geração do MDF-e
A versão 3.00 do CT-e ficou mais simples, pois, inúmeros campos de informações foram “retirados” do CT-e e migrados para o MDF-e
No próximo dia 2 de outubro, vence o prazo final para as empresas se adaptarem a versão 3.00
do MDF-e (Manifesto de Documentos Fiscais eletrônico), que deve ser observado pelas empresas de transporte de carga.
A empresa
emissora do MDF-e deve gerar arquivo eletrônico contendo as informações
do veículo de carga, condutor, previsão de itinerário, valor e peso da
carga, documentos fiscais, seguro, comprovante
de pagamento de autônomo ou equiparado (CIOT), bem como as informações
do vale-pedágio, quanto for o caso, entre outras. Também haverá mudança
de leiaute para o CT-e.
A advogada
tributarista na área de transporte, Requel Aparecida de Jesus explica
que a versão 3.00 do CTe e MDF-e não traz inovações na legislação
fiscal, mas impõe novas regras de validação
das regras de negócio que visam melhorar e evoluir com os controles de
análise, geração e registro dos fatos econômicos e fiscais. “A versão
3.00 do CT-e ficou mais simples, pois, inúmeros campos de informações
foram “retirados” do CT-e e migrados para o MDF-e.
Porém, conceitualmente a terceira geração do CT-e e MDF-e constitui-se
na versão que merece o maior nível de atenção por parte de
transportadores de todos os modais”, informa a advogada.
As novas
regras de validação do MDF-e exigem as informações do seguro obrigatório
RCTR-C (Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Cargas).
“Na geração do arquivo eletrônico do CT-e
será informado o valor da mercadoria para efeitos de “Registro do
seguro”. A informação do ”Registro do seguro” passa ser obrigatório na
geração do MDF-e. A Tag do “seguro” exige a informação do CNPJ e o nome
da seguradora, o número da apólice e o número da
averbação da carga. A mudança no processo não permitirá o “registro do
seguro” em momento posterior ao início da viagem, alerta a advogada.
Segundo Flademir Lausino de Almeida, sócio diretor da AT&M Tecnologia,
líder no mercado de averbação eletrônica, as empresas que já aderiram
aos processos de averbação eletrônica do seguro para o transporte de
suas cargas terão maior facilidade para se adequarem às mudanças
para processo do MDF-e.O executivo explica que hoje
mais de 20 mil empresas já aderiram ao processo de averbação eletrônica
em todo o Brasil, por meio da AT&M. O processo de averbação
eletrônica para o transporte de cargas coleta todas essas informações
disponibilizadas pelo CT-e e em questão de menos de um segundo, checa se
os dados da carga estão coerentes com o registro das condições básicas
apólice do seguro cadastrada
pela seguradora ou corretora no sistema de averbação eletrônica “Quando
as transportadoras emitem o Conhecimento Eletrônico de transporte, este
fica registrado no sistema a Secretaria da Fazenda (SEFAZ) de cada
estado. De forma, o SEFAZ responde positivamente
através de um protocolo que significa a liberação fiscal da mercadoria
em relação aos impostos”, relata Flademir Lausino de Almeida.
FISCALIZAÇÃO - A advogada tributarista explica que as empresas que não atenderem as normas do MDF-e poderão ser autuadas.
A competência para a autuação é das Secretarias de Fazenda dos Estados e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
SAIBA MAIS SOBRE O MDF-e - O
Projeto do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) tem como
objetivo a
implantação de um modelo nacional de documento fiscal eletrônico para
substituir a emissão do documento em papel, com validade jurídica
garantida pela assinatura digital do emitente, simplificando as
obrigações acessórias dos contribuintes e permitindo, ao
mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das prestações e operações
comerciais pelo Fisco, explica a advogada Requel Aparecida de
Jesus. Devem atender ao novo modelo do MDF-e, empresas de transporte de
cargas e os transportes realizados em veículos próprios,
arrendados, ou mediante contratação de transportador autônomo de
cargas.
Requel
destaca que o objetivo da nova versão do MDF-e é possibilitar o
mapeamento da operação logística, excluir informações redundantes com
outros Documentos Fiscais Eletrônicos, validar informações
cadastrais de todos os participantes do Conhecimento de Transporte
Eletrônico (Remetente/ Destinatário/ Expedidor/ Recebedor/ Tomador),
validar o uso adequado de cada tipo de Serviço (Contrato): Normal/
Subcontratação/ Redespacho/ Redespacho Intermediário/
Vinculado a Multimodal, proporcionar a correção do tomador de serviço
informado erroneamente e maior integração com os demais Documentos
Fiscais Eletrônicos (NF-e versão 4.00)
Em vigor
desde outubro de 2014, a implantação do MDF-e integra o projeto Federal
Brasil-ID – Sistema de Identificação, Rastreamento e Autenticação de
Mercadorias, que se baseia em tecnologias
que tem como objetivo a construção
de um padrão eletrônico único para acelerar o processo de produção,
logística e fiscalização evitando sonegação de impostos de mercadorias
em circulação por todo o país. Está sendo desenvolvido e aperfeiçoado,
de forma integrada, pelas Secretarias da Fazenda das Unidades Federadas,
Receita Federal do Brasil (RFB),Superintendência
da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) e representantes das transportadoras
e Agências Reguladoras do segmento de transporte, a partir da
assinatura do Protocolo ENAT, que atribuiu ao Encontro Nacional de
Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (ENCAT)
a coordenação e a responsabilidade pelo desenvolvimento e implantação
do Projeto MDF-e.
SOBRE A AT&M (ww2.atmtec.com.br) -
A AT&M foi criada em 1996, pelos sócios Flademir Lausino de Almeida
e Vagner Toledo. Nesse mesmo ano, foi criada a averbação eletrônica. Há
muitos anos, o processo de averbação das cargas no Brasil era feito
manualmente. “As pessoas faziam o cálculo das cargas
para o seguro, separando por origem e destino e enviavam cópias e
conhecimento de transporte das guias de transportes para as seguradoras
calcular o valor dos prêmios dos seguros. “Como um profissional de
tecnologia, identifiquei uma grande necessidade do
setor e tive a ideia de informatizar esse processo. “Por meio da
tecnologia EDI, criei uma base para o processo de averbação eletrônica
no país, de forma inédita”, explica Flademir Lausino de Almeida.
Hoje, por
mês, a AT&M controla a troca de 80 milhões de documentos de seguros
entre transportadoras, corretores, embarcadores e companhias de seguro. É
especializada na tecnologia EDI (Electronic
Data Interchange) com forte atuação em sistemas e serviços de averbação
eletrônica para o transporte de cargas. A empresa também atende todos
os segmentos da economia para a troca de informações de forma eletrônica
e segura, entre fornecedores, clientes, parceiros,
empresas e filiais. Hoje, atende quase a totalidade das companhias de
seguros que atuam no segmento de transporte de cargas e quase 800
corretores. Disponibiliza 10 soluções diferentes para atender todo o
mercado brasileiro e seus diferentes setores, desde
a digitação de dados até a integração de redes de computadores.Além
disso, a AT&M desenvolve sistemas de TI para os segmentos da
indústria, comércio e serviços, e quaisquer outros segmentos de empresas
que buscam a tecnologia EDI. Atualmente, são quase 20
mil empresas que utilização soluções AT&M. A AT&M possui
escritórios localizados nas cidades de São Paulo e Indaiatuba (SP) e
conta com equipes de outsourcing que presta serviços “in company” para
diversas empresas do mercado segurador. É altamente treinada
e especializada em soluções, com destaque para um suporte 24 horas com
alto grau de personalização no atendimento aos seus usuários e
clientes.
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