Alstom e Carbone 4,
empresa líder de consultoria especializada em estratégias de resiliência
climática e baixo carbono, apresentaram os resultados de um estudo
demonstrando
que os VLTs têm um footprint menor que os sistemas de BRT. A
apresentação desse estudo ocorreu um pouco antes da COP22, que foi
realizada em Marrakech, no Marrocos, e contou com a participação da
Alstom.
Com a expectativa de
que as emissões globais ocasionadas pelos sistemas de transporte urbano
dobrem para quase 1 bilhão de toneladas de CO2 equivalente por ano até
2025, favorecer meios de transporte com os
menores footprints de carbono é crucial. O transporte
ferroviário tem uma contribuição chave na luta para reduzir os gases de
efeito estufa (GHGs) e atingir a meta definida na COP21 em 2015 de
manter o aquecimento global abaixo de 2°C.
O VLT, por exemplo,
foi identificado como um dos meios de transporte urbano mais verdes[1]
em função de seu baixo impacto ambiental durante a operação. O estudo
conduzido pela Alstom e Carbone 4 compara o
footprint de carbono de VLTs e sistemas de BRT, permitindo um
melhor entendimento de sua performance comparativa durante todo o ciclo
de vida, incluindo construção, operação e manutenção dos dois sistemas.
Uma análise conduzida em uma linha típica de
10 km operada na Bélgica demonstrou que, para uma capacidade de
transporte equivalente, ao longo de um ciclo de vida de 30 anos, um
sistema de VLT emite metade do CO2 de um sistema de BRT operado com
ônibus a diesel, e cerca de 30% menos CO2 que um sistema
de BRT operado com ônibus híbridos.
“Reduzir as
emissões de gases de efeito estufa do sistema de transporte é tanto uma
questão chave quanto um desafio empolgante. Isso deve ser atingido
através de um planejamento urbano relevante, eficiência
energética, energia limpa e, claro, mudança nos meios de transporte. Os
VLTs são, claro, parte dessa solução, e a infraestrutura dos sistemas
de transporte se beneficiará de todas as melhorias da "limpeza" da
matriz energética”, declarou Julien Blanc,
diretor associado da Carbone 4.
Cécile Texier, Diretor de Desenvolvimento Sustentável da Alstom, afirmou: “Na
Alstom, estamos trabalhando constantemente para promover a mobilidade
sustentável, lutando para reduzir o custo operacional
da energia em benefício de nossos clientes e estamos comprometidos em
reduzir o footprint de carbono do transporte. A pesquisa conduzida com a
Carbone 4 ilustra que sistemas ferroviários têm menor footprint de
carbono que outros meios motorizados. Também mostra
que sistemas otimizados, como o Attractis, um sistema de VLT integrado
inovador que é mais simples de operar e tem melhor relação
custo-benefício[2], pode reduzir significativamente as emissões de CO2
na fase de construção.”
A Alstom contribui
para a visibilidade de assuntos relacionados ao transporte e a promoção
de transporte sustentável em negociações internacionais sobre mudanças
climáticas através de seu apoio ao Paris Process
on Mobility and Climate (PPMC). A Alstom participou do Dia do
Transporte do PPMC em 13 de novembro da COP22, no Marrocos, onde seus
VLTs Citadis foram adotados em Casablanca e Rabat desde 2011. Em Rabat,
até 120.000 pessoas viajam todos os dias a bordo dos
VLTs, um grande sucesso que levou a cidade a decidir ampliar a rede.
Estudos[3] mostraram que duas linhas de VLT devem levar a uma redução de
30.000 toneladas por ano nas emissões de CO2.
Para saber mais sobre os compromissos da Alstom com a mobilidade sustentável,
clique aqui.
Para ler o resumo do relatório,
clique aqui.
[1] Excluindo bicicletas
[2] Graças a gestão
de projeto e métodos de construção otimizados, o Attractis está
disponível no tempo recorde de 30 meses a partir da fase de desenho
[3] Fonte: CODATU/Agence Française de Développement (AFD)
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