sábado, 15 de setembro de 2018

IPCA é eficaz no tratamento de rugas, manchas, cicatrizes e estrias, afirma dermatologista

A Indução Percutânea do Colágeno com Agulhas, conhecida por sua sigla IPCA®, vem se mostrando eficaz no tratamento de rugas, estrias, melasma, cicatrizes cirúrgicas e de acne, pois ele estimula a produção de colágeno por meios de agulhas. Segundo a Dra. Renata Sitonio, dermatologista da Clínica Sitonio e coautora do livro IPCA® sobre técnicas cirúrgicas com agulhas, esse tratamento também pode ajudar na qualidade da pele, na melhora da flacidez das pálpebras e olheiras.
“Estudos indicam que, por não queimar a pele, o IPCA® melhora a qualidade do colágeno formado. Ele pode aplicado em todos os tipos de pele, diferente dos peelings médios e profundos, que não podem ser feitos em pele morenas e negras”, ressalta a dermatologista.
Os primeiros resultados na pele já podem ser vistos em apenas 2 semanas e os estímulos de colágeno permanecem por até 3 meses. Ainda assim, estudos indicaram que o colágeno produzido na pele pelo tratamento pode permanecer após 2 anos.
Ao contrário do que muitos pensam, o tratamento com agulhas não é um procedimento novo, mas sim um dos mais antigos. Desde 1995 são publicados trabalhos sobre a utilização de agulhas e seus efeitos na estimulação de colágeno. Nos últimos anos o método foi evoluindo, até que um cirurgião plástico sul-afriacano, chamado Desmond Fernandes, criou o rolo de microagulhas. Desde então, as pesquisas não param e comprovam cada vez mais os benefícios do tratamento
De acordo com Renata Sitonio, a única recomendação é que haja um cuidado com pessoas que usam anticoagulantes, que ficam muito expostas ao sol e não têm como se proteger adequadamente após o procedimento, ou que têm problemas cardíacos sérios nos casos em que a injúria/lesão for profunda.
A especialista orienta que o procedimento deve ser realizado por um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), pois se trata de um tratamento médico. O primeiro passo é expor suas expectativas e entender o que pode ser alcançado. Depois, o médico fará a prescrição de cremes específicos para preparar a pele, para só depois realizar o procedimento.
Como funciona
A dermatologista explica que no Brasil esse tratamento é dividido em 3 técnicas. A primeira é o IPCA®, conhecido como microagulhamento, no qual se utiliza um rolo de microagulhas para perfurar a pele e assim produzir fatores de crescimento, que são substâncias do próprio corpo que vão ativar a produção de colágeno.
Renata alerta que o microagulhamento médico não é o método que se popularizou entre as pessoas. Pois é uma técnica específica, que requer anestesia em creme ou até mesmo infiltração de lidocaína em casos de lesões mais profundas, como, por exemplo, nas cicatrizes causadas por acne.
A segunda técnica é a tunelização dérmica, que utiliza uma agulha especial para descolar rugas e cicatrizes e melhorar o aspecto deprimido.  
A terceira é a RFPM® (Radiofrequência Pulsada com Multiagulhas), o método mais conhecido como blefaroplastia sem cortes. Nele, “associa-se o estímulo de radiofrequência às agulhas e é usado principalmente nas pálpebras flácidas. Indicado para pessoas que não querem se submeter à cirurgia convencional ou pessoas muito jovens em torno dos 30, 35 anos que já têm rugas nas pálpebras inferiores que não melhoram com cremes, mas que também não têm indicação cirúrgica”.

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