sábado, 31 de agosto de 2013

TJPI emprega mais de 20 apenados

“Todos têm o direito de se reintegrar e mostrar que o erro ficou no passado”. Essa é a opinião  de I.K.M.S., egressa do sistema carcerário da justiça piauiense, que há um mês recebeu a chance de voltar a trabalhar. Ela e outros vinte e cinco apenados prestam serviços nas áreas de limpeza e construção civil do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJPI), parceiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no “Projeto Começar de Novo”, voltado à reinserção social com oportunidades de capacitação profissional e de trabalho para detentos, egressos, cumpridores de penas alternativas e adolescentes em conflito com a lei.



Depois de ter sido demitida de uma padaria e de uma churrascaria, por causa do seu antecedente criminal (condenação por tráfico de drogas), I.K.M.S. disse que  está  agradecida pela oportunidade de participar do projeto que mudou a sua vida. Com 40 anos de idade, ela é mãe de três filhos. Dois deles trabalham e são estudantes universitários, cursam Direito e Serviço Social, e a filha mais nova, de três anos e cinco meses, nasceu na prisão. A criança chegou a ser levada para um abrigo, mas recentemente voltou ao convívio familiar.

A egressa afirmou que a ambição e o interesse em ter vida fácil fizeram com que ela passasse por toda essa situação, gerada também pelas dificuldades surgidas com a separação do marido. “Bati em muitas portas, mas fui resgatada por este projeto”, lembrou. Apesar de tudo, ela salienta que a experiência ruim, ao contrário do que muitos poderiam imaginar, foi positiva. “Mudei meus conceitos e valores. Foi um despertar, e o meio, graças à Deus, não me influenciou”.
I.K.M.S.  disse que está aproveitando a oportunidade e tem se sentido cada vez mais reintegrada na sociedade. “Agora, eu tenho um referencial e, para mim, não é humilhante varrer o estacionamento do TJ, por exemplo”, ressaltou. “É necessário batalhar para conseguir tudo e acho que estou no caminho certo”, completou. O próximo passo, afirmou, é  fazer um curso de segurança do trabalho. “Essa área está se expandindo aqui no Piauí”, contou.
“Hoje eu sou uma mulher livre. Paguei tudo o que eu devia para a Justiça e para a sociedade”, comemorou, ao avaliar que a chance existe para todos, mas a iniciativa é de cada um. “Não percam a dignidade”, recomendou aos que vivem a mesma situação que ela enfrentou.
Para o coordenador nacional do programa “Começar de Novo”, juiz auxiliar da Presidência do CNJ Luciano Losekann, o programa de contratação de egressos pelo TJPI é essencial para toda a população. “Sem ele, dificilmente se consegue a integração ou reintegração social do preso”, avaliou Losekann. Segundo ele, a participação da sociedade e dos seus setores, seja pelo poder público ou pela iniciativa privada, é imprescindível para a realização do projeto.
Reinserção - A Lei piauiense nº 6.344, de 12 de março de 2013, estabelece que 5% das vagas em contratos e editais de obras e serviços firmados pela administração pública devem ser destinadas a egressos do sistema carcerário. “Essa é uma forma de combater a reincidência e contribuir para a reinserção dos apenados na sociedade, reduzindo a violência e a criminalidade”, disse José Vidal de Freitas, juiz titular da 2ª Vara Criminal de Teresina (PI), a quem compete as execuções penais na comarca da capital. Ele lembrou que desde 2009, quando teve início o Projeto Começar de Novo, 21 apenados que cumprem pena em regime semiaberto foram contratados, voluntariamente, por cinco empresas que prestam serviços ao Tribunal, na área da construção civil, com base em um acordo de cooperação firmado com o sindicato dos proprietários de empresas.
O titular da 2ª Vara Criminal salientou que os contratos com os presos são realizados por tempo indeterminado e com todos os direitos trabalhistas previstos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Segundo  ele, o Projeto Começar de Novo apresenta muitas vantagens, uma delas é que o egresso não precisa apresentar a certidão negativa para começar a trabalhar, exigência que sempre dificulta o retorno ao mercado de trabalho.

“A partir desse programa, há uma soma de iniciativas positivas, o que é excelente para a sociedade”, avaliou o juiz. Ele informou que o Tribunal de Justiça do Piauí tem a intenção de ampliar a lei estadual envolvendo no projeto não apenas egressos, mas também aqueles que ainda estão cumprindo pena. “É preciso acabar com o preconceito”, concluiu.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Cera no ouvido: o que fazer?

Apesar de ser um hábito de muitas pessoas, utilizar cotonete para tirar a cera de ouvido é um erro grave. Confira.
A cera de ouvido é uma secreção produzida por glândulas especiais existentes na parte mais externa do canal auditivo. Em condições normais, ela é um elemento de proteção do ouvido, de forma que recobre a fina e frágil pele do canal auditivo. “Ela protege o canal porque atua como repelente da água que pode, muitas vezes, conter microorganismos e/ou detritos nocivos. Outra função da cera é proteger e reter a poeira e partículas de areia, impedindo que esses elementos provoquem danos ao tímpano”, explica o Dr. Alexandre Cercal, otorrinolaringologista de Curitiba, PR.

O especialista explica que a pouca produção ou a ausência de cera no ouvido resulta, em geral, em uma pele seca com aparecimento de coceira e descamação.
Cercal lembra que a cera não é formada na parte mais externa do ouvido, ou seja, quando um paciente está com cera em cima da membrana timpânica, na maioria dos casos é porque ele mesmo a empurrou com cotonetes, grampos ou palitos, para o fundo do canal auditivo, na tentativa de "limpar" o ouvido. “E o maior problema decorrente disso é que a pele do canal e a membrana do tímpano são muito frágeis, podendo ser lesadas facilmente” ressalta.

O ouvido faz uma “autolimpeza”, ou seja, ele não precisa de cotonetes ou demais objetos para ser limpo – porém, existem casos que existe o acúmulo anormal de cera, e, nessas situações, o certo é procurar um especialista, nunca introduzir algum objeto ou tentar alguma solução caseira para limpar o canal auditivo.

Porém, o especialista lembra que existem muitas pessoas que usam tampões de ouvido com frequência ou que passam muito tempo com fones de ouvido - e isso pode aumentar a possibilidade de que a cera não consiga sair sozinha.

Quando ocorre esse acúmulo anormal de cera, formando uma espécie de tampão – que pode até ocasionar uma surdez temporária, - o médico pode fazer uma lavagem, aspiração, ou a utilização de instrumentos especiais para tratar do caso. Às vezes torna-se necessário usar, previamente, gotas especiais, para amolecer, soltar a cera antes das manobras de remoção. “Antes de qualquer coisa, o médico irá se certificar das condições da cera, do canal e da membrana timpânica antes de decidir pelo melhor método de remoção”, explica o especialista.

“O certo é que ninguém deve se sentir sujo se estiver com um pouco de cera nos ouvidos. O cerume cumpre importantes funções fisiológicas e, se não houver razão para removê-la, ela deve ser deixada quieta”, conclui Cercal.

Serviço: Dr. Alexandre Cercal
Otorrinolaringologista, Amah Ouvido, Nariz, Garganta e Estética da Face
Fones: 41 3015-6001 Curitiba
41-3423-4466  Paranaguá
41-3453-1072  Matinhos
13-3822-5891  Registro
13-3841-2626  Iguape

47-3434-2888  Joinville 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Brasil terá mais empreendedores individuais do que pequenas empresas a partir de 2014

A partir dos dados do Portal do Empreendedor, que aponta que estão cadastrados 3,127 milhões de pessoas como microempreendedores individuais (MEIs), a perspectiva do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) é que, em 2014, esse número chegue a 4,3 milhões, ultrapassando o número de micro e pequenas empresas (MPEs).

Pode se enquadrar como microempreendedor individual aquele que trabalha por conta própria, com faturamento máximo anual de até R$ 60 mil, e não participa em outra empresa como sócio ou titular. Ao se legalizar, o MEI também pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. Entre as vantagens oferecidas pela Lei Geral das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte – que criou condições especiais para o trabalhador informal poder se tornar um MEI ou MPE legalizado –, está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais.

 “A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa permite que o trabalhador legalize sua situação profissional a um baixo custo tributário e burocrático. Essa facilitação é positiva porque os pequenos são grandes geradores de renda, riqueza e oportunidades de trabalho. Assim, além de ter direito a emitir nota fiscal, acessar crédito mais barato e deixar seu negócio totalmente formalizado, esses profissionais ainda têm auxílio-doença ou reclusão, aposentadoria por idade ou por invalidez, licença maternidade e pensão por morte”, aponta Glauco Pinheiro da Cruz, diretor do Grupo Candinho Assessoria Contábil (www.candinho.com.br).

Além disso, o MEI é enquadrado no Simples Nacional e fica isento dos seguintes tributos federais: Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL. Em vez disso, paga um valor fixo mensal de 5% do salário mínimo (R$ 33,90), R$ 5 de ISS (Imposto sobre Serviços) e R$ 1 de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços). As atividades que se enquadram no MEI são comércio e indústria em geral e serviços de natureza não intelectual sem regulamentação legal, como é o caso dos mecânicos, doceiros, cabeleireiros, manicures, costureiras, pintores, feirantes, vendedores de roupas e cosméticos e fotógrafos, entre outros.
“O que começa como um pequeno negócio pode virar uma média ou grande empresa no futuro. Então nada mais justo do que investir cada vez mais no seu fortalecimento, já que os menores são maioria não só aqui, mas em todo o mundo, e são grandes geradores de renda, riqueza e oportunidades de trabalho”, destaca Glauco.

Além dos empreendedores individuais, também podem recolher impostos pelo Simples as microempresas com receita bruta anual de até R$ 360 mil e as pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões. Ambas não têm limite para a contratação de funcionários. É também permitido contabilizar as receitas com os produtos exportados separadamente daquelas conseguidas no mercado interno. Assim, uma empresa de pequeno porte pode faturar até R$ 7,2 mi por ano e permanecer enquadrada no regime se tiver faturado ao menos a metade com exportações.

O Simples é um regime diferenciado de tributação, menos burocrático e com impostos reduzidos, o que facilita a entrada e permanência no mercado formal. Nele, os oito tributos (IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, PIS, INSS, ICMS e ISS) são pagos em um só documento de arrecadação mensal. Para ingressar nele, é necessário solicitar a opção pelo sistema no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional).

“Investir em uma ideia de negócio exige muita pesquisa, preparo e planejamento para uma gestão correta e atualizada, de acordo com as tendências do mercado. Muitas vezes, um grande problema deste empresário é que ele entende muito sobre o produto ou serviço que oferta, mas não tem noção de administração, o que é fundamental. Com esse planejamento é possível se programar para períodos menos favoráveis, como de queda nas vendas, por exemplo, tendo capital de giro e mantendo as obrigações em dia, sem misturar as contas pessoais com as da empresa”, conclui o consultor.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Comida de avião é tudo igual. Será?

Quem nunca criticou os pratos servidos a bordo pelas companhias aéreas? Para mudar o conceito dos viajantes, até dos mais exigentes, a Etihad Airways, companhia aérea nacional dos Emirados Unidos, oferece um elevado padrão de serviço na área de gastronomia.

A empresa, que iniciou suas operações para o Brasil em junho, recebe seus passageiros da primeira classe com um personal chef  que apresenta em detalhes o sofisticado menu oferecido. Há, também, o serviço kitchen anytime onde os passageiros  podem solicitar as refeições no momento que desejarem. O serviço oferece também a possibilidade dos viajantes solicitarem qualquer prato, mesmo que não esteja listado no menu. Desde que haja os ingredientes disponíveis, o chef preparará no mesmo instante ali mesmo, a bordo.

O menu oferecido é regularmente atualizado e inclui uma variedade de grelhados com opções de carnes, molhos e acompanhamentos, bem como um menu de degustação árabe. Os vinhos disponíveis são cuidadosamente selecionados por experientes sommeliers que utilizam as melhores vinícolas do mundo. Outro diferencial é a preocupação com a seleção dos ingredientes. Por conta de uma parceria com Abu Dhabi Organics Farms, alguns itens utilizados como mel e ovos, por exemplo, são orgânicos.

O luxo não é apenas a bordo, as salas de embarque também possuem um menu especial e um  champagne bar. Lá, os clientes podem degustar algumas das melhores bebidas do mundo como Billecart-Salmon, Brut Blanc de Blancs 2002, ou, ainda, alguns dos melhores vinhos tintos e brancos.

A Etihad Airways iniciou suas operações para o País em junho desse ano com três operações semanais e, desde 1º de agosto, já oferece voos diários entre São Paulo e Abu Dhabi. As tarifas para primeira classe estão disponíveis a partir de USD 13,719 (ida e volta), mais informações podem ser encontradas em www.etihadairwayas.com


Sobre a Etihad Airways

A Etihad Airways, companhia aérea nacional dos Emirados Árabes Unidos, iniciou operações em 2003 e, em 2012, transportou 10,3 milhões de passageiros. De seu hub no Aeroporto Internacional de Abu Dhabi, a Etihad Airways atende a 94 destinos para passageiros e cargas no Oriente Médio, África, Europa, Ásia, Austrália e Américas, com uma frota de 78 aeronaves Airbus e Boeing e mais de 80 aviões encomendados, incluindo 41 Boeing 787-9 Dreamliner e 10 Airbus A380, o maior avião de passageiros do mundo. A Etihad Airways também conta com investimentos em ações na airberlin, Air Seychelles, Virgin Australia, Aer Lingus e, sujeita a aprovação regulatória, irá adquirir 24 por cento da indiana Jet Airways. Para mais informações, visite o site: www.etihad.com

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Stefanini desenvolve plataforma que gerencia um grande número de projetos simultâneos e integrados globalmente

Solução batizada de Follow The Sun possibilita o planejamento e acompanhamento em todos os níveis do ciclo de vida de desenvolvimento e operação de software

A Stefanini, uma das mais importantes provedoras globais de soluções para TI e com mais de 30 centros de desenvolvimento GDCs (Global Development Center) localizados em regiões estratégicas, desenvolve a plataforma de soluções batizada como Folllow The Sun que tem como objetivo oferecer atendimento global às empresas e auxiliá-las no gerenciamento de um grande número de atividades e projetos simultâneos e integrados.

Para uma oferta de atendimento global (em todos os lugares do mundo), na qual se gerencia um grande número de atividades simultâneas, ter uma visibilidade rápida e efetiva para garantir o bom andamento dos projetos é fator determinante para o sucesso da operação. Pensando nisso, a Stefanini investe na implementação de uma plataforma robusta em nuvem, que permite o planejamento e acompanhamento em todos os níveis do ciclo de vida de desenvolvimento e operação de software. A solução funciona como centralizadora de todos os processos, fazendo com que seja possível, em tempo real, o acompanhamento de todo ciclo de vida de um projeto por todos os envolvidos, mesmo que estejam em diferentes continentes.

A plataforma Follow The Sun é sustentada em três pilares: ALM (Application Lifecycle Management ou Gestão do Ciclo de Vida de Aplicações), PPM (Project Portfolio Management ou Gestão do portfólio de projetos) e AMS (Application Management Services, ou Serviços de Gestão de Aplicação), que, regidas pelas melhores práticas dos processos CMMI; MPS.br; Agile, ITIL, e Cobit, possibilitam a eficiência desejada para uma oferta global.

“A Stefanini estabelece uma interface junto ao cliente, com modelos que variam do 8x5 até 24x7, criando laços de transparência em relação aos trabalhos planejados e realizados. Oferecemos a gestão do portfólio de projetos, direcionando os gestores nas tomadas de decisões assertivas”, afirma Bráulio Lalau de Carvalho, Vice-presidente de Aplicações da Stefanini.


Os pilares da plataforma
Desenvolver ou sustentar aplicações corporativas já não é tarefa fácil presencialmente, tendo uma equipe enxuta à disposição, mais difícil ainda é coordenar grandes equipes distribuídas globalmente com diferentes idiomas e culturas. Para gerenciar a quantidade significativa de colaboradores, a Stefanini estabeleceu um processo de execução transparente, que beneficia todos os envolvidos no ciclo de desenvolvimento, sendo ágil o suficiente para atender a dinâmica dos clientes, mas, ao mesmo tempo, criteriosa o bastante para assegurar que todas as práticas de gestão e qualidade sejam seguidas.


“Para suportar esse processo, adotamos soluções ALM - IBM Rational Jazz e Microsoft Team Foundation Server -, de mercado, que possibilitam a colaboração e comunicação de forma rastreável em qualquer nível. Isto só é possível porque as soluções ALM contam com um controle minucioso de todas as atividades envolvidas na construção do software: partindo da análise, especificação, desenvolvimento, testes e controle de versão do código-fonte do projeto”, diz Carvalho. 

Ainda de acordo com o executivo, desse modo, é possível obter visibilidade de status do projeto em tempo real, garantindo a entrega de soluções com alta qualidade e com custos reduzidos. Segundo ele, as soluções ALM são integradas com uma ferramenta de gestão corporativa de projetos, a Microsoft Enterprise Project Management (EPM), e também com a solução de AMS, IBM Tivoli e SAP Solution Manager, podendo ainda integrar com ferramentas de teste do próprio cliente como o HP Quality Center, criando uma suíte robusta com o que há de melhor no mercado.

Resultados satisfatórios
Antes da implementação da plataforma Follow The Sun, os projetos eram conduzidos seguindo processos descentralizados, mudando de um gestor para outro e dificultando o acompanhamento pelo corpo diretor da empresa. Agora o processo é unificado entre os GDCs, o que representa um ganho significativo no aprendizado, principalmente quando se dispõe de profissionais que trabalham em um mesmo projeto.

“Do ponto de vista das equipes técnicas, a utilização das ferramentas de ALM representam uma mudança positiva no processo de desenvolvimento. Agora é possível ter um controle maior das atividades dos integrantes das equipes, a rastreabilidade entre o código-fonte e os itens de trabalho, facilitando futuras manutenções”, finaliza Carvalho.



Sobre a Stefanini:
A Stefanini (www.stefanini.com) é uma multinacional brasileira com 26 anos de atuação no setor de Serviços em TI. Totalmente verticalizada por segmento de indústrias, a consultoria possui grande expertise no mercado financeiro (atende as dez maiores instituições financeiras do País), telecomunicações, seguradoras e setor público.

Presente em 31 países, sua oferta de serviços abrange Consultoria, Integração, Desenvolvimento de Soluções e Outsourcing para Aplicativos e Infraestrutura; e ainda BPO para processos de negócios. Reconhecida mundialmente, a Stefanini está entre as 100 maiores empresas de TI do mundo (BBC News) e foi apontada como a terceira empresa transnacional mais internacionalizada, segundo ranking da Fundação Dom Cabral.

Acompanhe as notícias sobre a Stefanini também no Twitter: www.twitter.com/stefaniniglobal

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A Feira Internacional de Plásticos da China de 2013 Acontecerá em Yuyao

A Feira International de Plásticos da China de 2013 & A 15a. Feira de Plásticos da China ("CPE"), com o tema "Impulsionados pela Inovação, Sonhos Se Tornam Realidade", acontecerá de 6 a 9 de novembro de 2013 em Yuyao, na província de Zhejiang da China.

A CPE 2013, co-organizada pela China Petroleum e Associação da Indústria Química (CPCIA), China National Petroleum Corporation (CNPC), China Petroleum e Chemical Corporation (Sinopec), Sinochem Corporation, Conselho Nacional da China da Indústria da Luz (CNLIC) e pelo governo municipal de Yuyao, foi selecionada como uma das feiras de 2013 que receberão o apoio do Ministério do Comércio da China. A CPE 2013 CPE terá 46.000 metros quadrados e vai abrigar 2.200 cabines segmentadas em quatro áreas de exposição: Matérias-Primas Plásticas, Equipamentos de Plástico, Ferramentas para Equipamentos & Moldes e Moldes de Plásticos.

Este será o 15o. ano consecutivo que a CPE é realizada desde a sua estreia em 1999. A CPE, uma mistura aperfeiçoada entre mercado de especialidades e salas de exposição, é amplamente reconhecida como uma das mais importantes e influentes feiras de plástico da China. Ela atrai expositores chineses e internacionais renomados do setor de matérias-primas plásticas, moldes, ferramentas de equipamentos e equipamentos de plástico, incluindo várias empresas da lista Fortune 500 da indústria de plásticos. A CPE oferece uma excelente plataforma para empresas de toda a rede da indústria consolidarem a sua presença e alavancarem oportunidades de crescimento.

A Zhejiang China Plastics Online Co., Ltd., que serve à indústria de plásticos e foi designada como a agência de mídia exclusiva da CPE, é uma das primeiras e maiores plataformas de B2B da China, com a mais ampla base de clientes. A empresa, com suas origens em Yuyao, a Cidade dos Plásticos da China, foi pioneira em combinar perfeitamente mercados tangíveis e intangíveis. A Atividade Diária dos Preços da Cidade dos Plásticos da China publicada pela Zhejiang China Plastics Online tornou-se o "barômetro" dos pontos de preços das matérias-primas plásticas na China, servindo como um guia para o mercado doméstico de matérias-primas plásticas e um influenciador em mercados internacionais. 

domingo, 25 de agosto de 2013

Maior festival náutico do sul do país deve movimentar mais de R$ 40 milhões em negócios

Conheça alguns destaques confirmados no 6º Festival Náutico que acontece de 5 a 8 de setembro na Tedesco Marina em Balneário Camboriú, SC.

Balneário Camboriú, SC - A badalada cidade do litoral catarinense de Balneário Camboriú será por mais um ano palco para a 6ª edição do Festival Náutico da Tedesco Marina que apresentará produtos, serviços e novidades aos amantes e interessados em navegação. Expostas nas áreas secas e molhadas, embarcações novas e semi-novas vão abrilhantar o evento de 5 a 8 de setembro, das 10h às 20h.


“Nosso principal objetivo é manter a qualidade tanto de expositores como de público participante para geração de negócios e contatos comerciais e, por isso, esperamos que mais de R$ 40 milhões de negócios sejam efetivados superando a edição anterior”, prevê a diretora executiva da Tedesco Marina, Juliana Tedesco dos Santos.

Marcas nacionais e internacionais já têm presenças confirmadas
Entre as marcas de destaque nacional, o estaleiro catarinense Schaefer Yachts já confirmou a exposição dos luxuosos modelos: Schaefer 620, Phantom 300, Phantom 365 e Phantom 500, além de várias oportunidades em semi-novos. Já a gaúcha Cimitarra, junto à revendedora local, a Rental Boat, mostrará o charme de suas produções entre 34 a 50 pés. Com quase 30 anos de mercado, o estaleiro mineiro Ventura Marine vai expor suas lanchas que esbanjam design inovador e tecnologia com modelos que variam entre 16 a 41 pés.

As marcas internacionais também marcarão presença no Festival Náutico, entre elas a italiana Sessa Marine (com produção em território catarinense) que será representada através do dealer SC Marine. A inglesa Sunseeker também já é presença confirmada no Salão através da revendedora Boat Sul; a norte-americana Sea Ray através da representante One Yachts, e a norte-americana Bayliner (fabricada em Joinville, SC) através da Boat Marine, além de outras oportunidades multimarcas em novos e semi-novos tanto para navegadores mais experientes quanto aos que estão ingressando no universo da navegação. 

Serviços e produtos de luxo
Serviços e produtos relacionados ao setor e de outros segmentos ligados ao perfil do público participante serão mais destaques. É o caso da empresa dirigida pelo ex piloto da F1 Nelson Piquet, a Autrotac que participa pela primeira vez do Festival e é especializada em sistemas de transmissão de dados e rastreamento via satélite.

Mais uma novidade será o lançamento da Construtora Pasqualotto do empreendimento Yachthouse, um residencial de duas torres de 57 andares localizado em frente a Tedesco Marina. Inovações em som e automação nas embarcações serão conduzidas pela equipe da Som Mendonça que participa do evento pelo 3º ano.

Motos e carros de luxo também encantarão os visitantes. Modelos da BMW, Mini e Land Rover serão apresentados pelo Grupo Top Car e a Floripa Harley-Davidson vai expor os destaques da conceituada marca.
O Festival Náutico marca o sétimo aniversário da Tedesco Marina Garden Plaza.

Serviço
Local: Tedesco Marina Garden Plaza
Data: 5 a 8 de setembro de 2013
Horário: 10h às 20h.
Endereço: Avenida Normando Tedesco, 1350, Barra Sul - Balneário Camboriú/SC
Entrada: R$ 20,00
Informações e inscrições: (47) 3361-1420

sábado, 24 de agosto de 2013

Sistema para desenvolvedores do Android é usado por cibercriminosos para controlar malware

O Google Cloud Messaging é uma ótima maneira para os desenvolvedores gerenciarem aplicativos legítimos - mas o serviço provou ser cúmplice involuntário de cibercrime. A Kaspersky Lab detectou vários programas maliciosos populares que usam o Google Cloud Messaging (GCM) como um canal de comunicação fácil e barato para ser usado maliciosamente.

O Google Cloud Messaging (GCM) permite que os desenvolvedores de aplicativos se comuniquem com os programas instalados em smartphones e tablet dos usuários. Eles podem enviar uma gama de informações, a partir de notificações comuns, enviadas para os próprios aplicativos. O serviço é usado para localizar telefones roubados, configurar remotamente as definições do telefone, enviar mensagens sobre novos níveis ou bens de jogo, etc.

Este serviço foi desenvolvido para tornar mais fácil para desenvolvedores de aplicativos baseados em Android apoiar programas baixados e instalados nos dispositivos dos usuários. Graças ao Google Cloud Messaging (GCM), os autores dos programas não precisam construir a sua própria infra-estrutura de TI para fazer isso.

No entanto, o GCM tem suas atrações para os cibercriminosos, que começaram a usá-lo como substituir servidor de Comando e Controle de aplicativos maliciosos. Isso torna mais rápido e mais barato para gerenciar dispositivos Android infectados, bastando registrar-se no serviço do Google.

Especialistas da Kaspersky Lab detectaram várias amostras de aplicativos maliciosos visando infectar donos de Android, todos eles usam a GCM para receber comandos dos fraudadores. Por exemplo, o Trojan-SMS.AndroidOS.FakeInst.a pode enviar mensagens de texto para números premium e apagar as mensagens recebidas, ou criar atalhos para sites maliciosos e mostrar notificações contendo anúncios de outros programas maliciosos que são distribuídos sob a forma de aplicações ou jogos úteis . O Trojan-SMS.AndroidOS.OpFake.a, além de enviar mensagens de texto para números premium, pode roubar mensagens e contatos, apagar as mensagens recebidas e cometer uma série de alterações no aparelho da vítima – tudo isso usando a GCM.

Roman Unuchek, analista sênior de malware da Kaspersky Lab não está surpreso com o aparecimento de programas maliciosos que utilizam o serviço do Google.

"Seria estranho se os criadores de vírus não estivesse aproveitando as oportunidades oferecidas por este serviço. No momento, não há muitas aplicações móveis usando a GCM, mas alguns dos programas já são bastante populares. Eles são comuns em algumas partes da Europa Ocidental, CEI e da Ásia. A única forma de bloquear esses canais de comunicação entre os criadores de vírus e seu malware é bloquear as contas desses desenvolvedores cujos IDs são usados ​​ao registrar programas maliciosos. Nós já informamos o Google sobre o GCM-ID que são usados nessas aplicações maliciosas ", disse Roman Unuchek.


Para saber mais sobre os programas maliciosos móveis que utilizam o serviço de GCM, leia o artigo de Roman Unuchek.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Incentivos de Longo Prazo, uma nova realidade para altos executivos

Estudo de remuneração da Page Executive mostra que, independente do porte, as companhias tem investido neste benefício para reter seus executivos

Mesmo com o desempenho fraco da economia em 2012, a demanda por executivos seniores no mercado brasileiro continua aquecida e, desta forma, a retenção de profissionais tem se tornado um tema crítico para as áreas de Recursos Humanos das empresas.

Na pesquisa de remuneração 2012/2013 da Page Executive, este fato ficou evidenciado devido ao incremento de 50% na inserção dos ILP - Incentivos de Longo Prazo - na composição dos pacotes de remuneração dos executivos, sendo uma realidade para 63% dos profissionais entrevistados em 2013, contra 40% em 2012.

“Os planos de opções de ações surgiram para que executivos pensem no futuro da empresa, não só nos resultados imediatos. Este bônus é uma forma de compensação aos executivos que se comprometerem a manter-se na empresa por um determinado período de tempo, mesmo com a expectativa de diminuição na remuneração variável. O Incentivo de Longo Prazo é mais aplicado, em média, entre as empresas nacionais e multinacionais.” declara Alexander Zuvela, diretor da Page Executive.

A Page Executive é a unidade de negócio dedicada ao recrutamento para alta direção do PageGroup, que ainda conta com a Michael Page para recrutamento de posições para alta e media gerencia e a Page Personnel, dedicada aos profissionais de suporte a gestão.

 

CEOs de  empresas nacionais em alta
Outro ponto de destaque sobre a transformação das políticas de remuneração para os altos executivos indica que as empresas nacionais não apenas se aproximarem da remuneração praticada pelas multinacionais como, em muitos casos, acabam oferecendo condições ainda melhores.

A pesquisa contou com a participação de aproximadamente 700 executivos do alto escalão de 600 companhias instaladas no país, sendo 48% de empresas nacionais, e 52% de empresas de origem estrangeira.

Enquanto o pacote de remuneração salário anual do presidente de uma companhia estrangeira com receitas anuais de até R$ 100 milhões, chega a R$ 648,000 o de uma empresa brasileira atinge R$ 798,000, diferença de 23,15%. Essa diferença também é significativa nas empresas de grande porte com faturamento entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões, onde, nas corporações nacionais, os CEOs recebem em média R$ 1.560,000 e nas multinacionais R$ 1.430,000, diferença de 9,09%.

Para Zuvela, os executivos de empresas nacionais recebem salários fixos mais altos porque, geralmente, têm mais autonomia de decisão em relação a seus pares de empresas estrangeiras e, consequentemente, maior impacto nos resultados da companhia.

Para Diretores Financeiros (CFO) de empresas do mesmo patamar de faturamento (inferior a R$ 100 milhões), a faixa salarial dos executivos das empresas multinacionais se mostrou 3.5% acima da aplicada aos de empresas nacionais. Por outro lado, nas companhias de médio e grande porte, faturamento entre R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões, os CFOs tem melhor remuneração nas empresas nacionais, com um pacote de remuneração 9% superior.

As médias salariais anuais aplicadas aos Diretores Comerciais e Diretores de Marketing (CCO / CMO) é bem equilibrada entre as empresas de diferentes faturamentos, sejam elas nacionais ou multinacionais (R$ 649.500,00 e R$ 652.000,00 de remuneração anual, respectivamente).

Para os Diretores de Recursos Humanos (CHRO), a faixa salarial aplicada em empresas nacionais de maior porte, faturamento entre R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões, se mostrou 17% maior do que a faixa aplicada aos profissionais de empresas multinacionais com o mesmo faturamento.
Pontos de destaque na comparação com a pesquisa anterior

Salário Base: o salário base obteve uma variação alinhada com as expectativas de inflação do mercado, para todos os setores. Em nenhum dos cargos analisados houve incrementos significativos neste item.

Incentivos de Curto Prazo: apresenta-se uma tendência de manutenção ou redução nesta parcela da remuneração dos executivos, quando é traçada uma comparação com os dados do estudo realizado em 2012.  “Este fato se deve ao fraco desempenho da economia quando comparado ao ano anterior e, consequente, diminuição nos resultados das empresas”, explica Zuvela.

ILP (incentivo de longo prazo): dos componentes do pacote de remuneração, este foi o que mais se destacou em comparação com o ano passado devido a um cenário ainda aquecido na demanda por executivos, aliado à redução dos bônus de curto prazo em razão dos resultados das empresas em 2012.  “Verificamos que muitas empresas implementaram novos programas ou estenderam este benefício a um número maior de executivos”, diz.

Aumento na contratação de diretores estatutários: os resultados da pesquisa demonstram uma tendência de aumento na contratação de executivos nas empresas nacionais para cargos estatutários. Isso evidencia uma preocupação com a governança corporativa aplicada nestas organizações”, observa.
 


Seguro D&O para executivos: foi verificado um aumento na quantidade de executivos com responsabilidade estatutária com seguros de responsabilidade civil e criminal (D&O), quando comparados com as informações da pesquisa de 2012. 55% dos executivos entrevistados que tem responsabilidade estatutária, afirmam possuir o seguro “D&O”. “Isto demonstra uma preocupação crescente do mercado com o envolvimento dos seus executivos com a operação e com a responsabilidade dos mesmos à frente da organização”, explica Zuvela.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Avanço da justiça humana no Vaticano

Cláudio dell'Orto*

Ao editar o Motu Proprio que alterou o Código Penal do Vaticano, o papa Francisco promoveu um dos maiores avanços da história da Igreja Católica Apostólica Romana. A medida, contemplando a aplicação de penas em casos de crimes contra crianças e adolescentes, tortura e lavagem de dinheiro, reduz sensivelmente a defasagem cronológica do sistema jurídico da Santa Sé.

Tal anacronismo era tão enfático que a própria comunicação oficial das medidas, feita pela Rádio do Vaticano, salienta que as novas leis alinham-se aos seguintes pactos internacionais: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948; as Convenções de Genebra de 1949, contra os crimes de guerra; a Convenção Internacional de 1965 sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial; a Convenção de 1984 contra a tortura e outras penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes; e a Convenção de 1989 sobre os direitos da criança e seus protocolos facultativos de 2000. Ou seja, adéqua-se o Vaticano a normas e princípios implantados há muito tempo na maioria dos países ocidentais.
Ao efetivar as mudanças às vésperas de sua visita ao Brasil, o Sumo Pontífice ratifica perante o mundo a sua disposição de combater, com a justiça dos homens, os problemas que têm afetado a Igreja nas últimas décadas e suscitado dúvidas quanto à sua coerência na aplicação de cânones religiosos. Ao ignorar no plano do direito as numerosas denúncias de pedofilia e de desmandos e desvios de recursos em seu banco oficial, o Vaticano comprometeu perante muitos a sua credibilidade como porta voz do Evangelho. Especialistas acreditam que muitos católicos romanos migraram para outras igrejas cristãs em razão desses problemas mundanos que ganharam repercussão midiática.

A tipificação dos delitos de tortura e lavagem de dinheiro e a definição clara dos tipos de crimes contra crianças e adolescentes, incluindo o tráfico humano, prostituição, violência e atos sexuais, prática e divulgação de pornografia, ganham relevo porque revelam a busca de uma jurisdição penal mais eficiente num ambiente que deveria ser marcado exclusivamente pela religiosidade. Reconhece-se a necessidade da justiça humana para assegurar um ministério religioso de maior credibilidade perante os fiéis.

Outro aspecto importante do Motu Proprio foi a extinção da sentença de prisão perpétua, considerada inútil e desumana pelo pontífice. Adota-se um regime semelhante ao do Brasil, com pena máxima de 30 anos, como aqui, ou de 35 anos de privação de liberdade. O novo código também inclui dispositivos específicos para crimes contra a humanidade, abrangendo o genocídio e a segregação racial.

As medidas inovadoras, que entram em vigor em 1º de setembro, serão aplicáveis, como tradição do Estado pontifício, sob a égide do princípio da personalidade, não apenas no território do pequeno Estado incrustado na cidade de Roma, como também em todo o mundo. Isso significa que um padre que cometa um dos crimes previstos dentro de qualquer estabelecimento da Igreja, em qualquer país, estará sujeito, também, ao julgamento e punição pelo sistema judiciário do Vaticano. Assim, além da incidência do Direito Penal do país onde a infração for cometida, opera-se a incidência da legislação do Vaticano, conforme a possibilidade concreta de exercício da jurisdição. Aumenta-se a possibilidade sancionatória, considerando-se qual dos Estados soberanos puder capturar o criminoso.

Ao adotar esse avanço legal, a Igreja revitaliza-se perante seus membros, valoriza-se institucionalmente e no âmbito das relações multilaterais e ratifica um conceito universal pétreo: em quaisquer circunstâncias, mesmo que servindo a Deus, os homens não podem viver sem Justiça.


*Desembargador Cláudio dell´Orto é o presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ).

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

20ª BNT Mercosul já tem data marcad

Organização divulga a data da próxima edição em que serão comemorados os vinte anos de realização da feira

A edição comemorativa dos 20 anos da BNT já tem data definida. Como já é tradição, a feira irá acontecer na quarta semana do mês de maio, durante os dias 23 e 24 no Parque Beto Carrero World, em Penha, Santa Catarina.


“Por se tratar de uma edição especial em que a feira irá completar 20 anos queremos que todos nossos amigos, parceiros e convidados comemorem conosco o sucesso em que se transformou a BNT Mercosul,” afirmaram os diretores do evento, Geninho Goes e Jair Pasquini.

Segundo os organizadores a comemoração da 20ª edição da Bolsa de Negócios Turísticos será marcada por exposição fotográfica de todas as edições anteriores, retrospectivas de lançamentos de atrações do Beto Carrero e serão apresentadas outras novidades tornando ainda mais especial a comemoração dos 20 anos da feira.


Mais informações: www.bntmercosul.com.br

terça-feira, 20 de agosto de 2013

V Encontro Nacional das Empresas de Táxi Aéreo irá debater deficiências do setor

Encontro acontece nos dias 30 e 31 de Agosto na Helimarte, em São Paulo

A ABTAer (Associação Brasileira de Táxi Aéreo) realiza o V Encontro Nacional das Empresas de Táxi Aéreo,  nos dias 30 e 31 de Agosto das 9h às 17h no hangar da Helimarte, no Campo de Marte em São Paulo, com a participação da ANAC

O Encontro receberá empresários do setor de táxi aéreo para dois dias de debates envolvendo questões relacionadas ao mercado.

A IV edição do encontro que aconteceu em 2012 levantou questões como:

·     As altas taxas pagas por empresas prestadoras deste tipo de serviço independente de seu porte;
·     Concorrência desleal com o transporte aéreo pirata;
·     Exigência de treinamentos da tripulação em simuladores, entre outros;
“O Brasil está em constante mutação, e já se preparando para a Copa do Mundo. Nesse curto espaço de tempo, as regras do setor aéreo precisam ser avaliadas, por isso é importante discutirmos pontos a melhorar, futuro da categoria, relacionamento com a Anac, atualizar dados e dificuldades sofridas por empresas que estão em regiões diferentes e dificuldades de mão de obra qualificada”, afirma Milton Arantes, Presidente da Abtaer.

Uma das pautas do V Encontro será a recente restrição de voos em área controlada que delimita horários para sobrevoo sem pouso em determinadas áreas da capital.

Em meados de julho o DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo, através de um NOTAM (Notice to Airman), um documento de cumprimento obrigatório, que tem a finalidade de divulgar temporariamente informações relativas a regras de voo provisórias e restrições em geral aos aeronavegantes, impôs limites ao sobrevoo de helicópteros algumas regiões da cidade.

A Restrição limita os voos dentro da área de controle para helicópteros diariamente nos horários 06h às 10h, das 13h às 15h e das 17h às 20h. Nesses horários, fica proibida a entrada de helicópteros que não irão pousar em algum heliponto dentro desta área que forma um quadrilátero que vai de um lado da Paulista até o Morumbi e de outro da cabeceira do aeroporto de Congonhas até o Cebolão.

A decisão afeta diretamente o mercado de voos comerciais e panorâmicos turísticos na cidade. “Tentaremos entender melhor qual o objetivo desta restrição, apresentar os impactos negativos que ela causará no mercado e buscar soluções para uma possível queda do setor de táxi aéreo”, explica Milton.

Quando: 30 e 31 de agosto
Hora: 9h às 17h
Onde: Hangar da Helimarte no Campo de Marte – (Av. Olavo Fontoura, 1078 – Santana)

Entrada gratuita e vagas limitadas.
Sobre Abtaer


A Associação Brasileira de Táxi Aéreo nasceu da iniciativa de empresários do setor, que buscam soluções e melhorias para o setor de táxi aéreo no Brasil. A Abater conta hoje com mais de 65 membros, localizados em 18 estados brasileiros. Através de seus associados a Abater consegue abrir um canal direto de discussões entre empresas do setor e governo buscando assim novas saídas para melhorar o setor.

Detran.SP alerta para novo golpe na internet

E-mail diz que habilitação da pessoa foi clonada e será cancelada. Mensagens que pedem para cidadãos clicarem em links ou baixar arquivos podem conter vírus que danificam computadores e capturam dados pessoais


O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) alerta para um novo e-mail falso que circula na internet, desta vez sobre a suposta clonagem de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH). A mensagem pede que o condutor abra um arquivo anexo – que diz ser um relatório de investigação do caso – e o orienta a entrar em contato em até 48 horas.

Além de conter graves erros de gramática, como o trecho “Todos as informações esta contida”, a mensagem usa a logomarca antiga do Departamento (em azul e laranja), de quando era vinculado à Secretaria de Segurança Pública. Além disso, o endereço do remetente (info@detran.com) não pertence ao Detran.SP – que é um órgão do Governo do Estado de São Paulo e, portanto, não utiliza a terminação .com.

O texto do e-mail traz, ainda, outras imprecisões que precisam ser esclarecidas. A mensagem diz que a suposta clonagem da CNH foi identificada em “monitoramento no banco de Dados da instituição do Denatran”. Na verdade, o Detran.SP tem o seu próprio banco de dados, que é interligado ao banco do órgão federal, no qual as habilitações são registradas.

Outro trecho da mensagem falsa afirma que se o cidadão não entrar em contato o mais rápido possível, terá a CNH cancelada. O Detran.SP informa que uma CNH só é cancelada quando obtida de forma fraudulenta. O que existem são bloqueios que impedem a renovação do documento, como no caso de condutores que somam 20 pontos ou mais na carteira ou que foram autuados por embriaguez ao volante, por exemplo.

O e-mail também diz que se o caso não for esclarecido no prazo informado, um "inquérito judicial" será gerado. Outro erro grave, pois esse procedimento, como o próprio nome diz, só pode ser adotado pela Justiça.
 
ALERTAS – É importante alertar que o Detran.SP não envia e-mails para os cidadãos, exceto nos casos de resposta às manifestações enviadas a seus canais de atendimento (Disque Detran, Fale com o Detran e Ouvidoria). Toda comunicação do Departamento com os condutores e donos de veículos é realizada de duas formas: correspondência enviada pelos Correios ao endereço de cadastro ou mensagem de texto via celular (quando autorizado previamente). 

Mensagens desse tipo são classificadas como SPAM (lixo eletrônico). Geralmente, contêm vírus que podem danificar o computador, além de copiar dados pessoais, como endereço, número de documentos e senhas de acesso a sites. Por isso, ao receber e-mails como esses, os cidadãos não devem abrir arquivos anexados ou clicar em links.

Recentemente, voltou a circular na rede outro e-mail falso, sobre infrações supostamente registradas no veículo do cidadão, com cobrança de multas. O Detran.SP também não envia cobranças pela internet. Toda notificação de autuação e boletos para pagamentos de multas são encaminhados via Correios. 

No portal do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br), é possível consultar pontos na carteira, dados de veículos ou multas de responsabilidade do Detran.SP (somente aquelas aplicadas pela Polícia Militar). Porém, para ter acesso às informações é preciso fazer um cadastro, com criação de login e senha de uso pessoal, garantindo a segurança do acesso.

Atualmente, o Detran.SP oferece 20 serviços que podem ser feitos pela internet, de forma segura, como 2ª via da habilitação, solicitar a CNH definitiva, consultar as multas de um veículo e alterar endereço, entre outros.

Sobre o Detran.SP

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) é uma autarquia do Governo do Estado, vinculado à Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional.
ATENDIMENTO AO CIDADÃO:
Disque Detran.SP

Capital e municípios com DDD 11: 3322-3333.
Demais localidades: 0300–101–3333. 
Atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, e aos sábados, das 6h30 às 15h.

Fale com o Detran.SP
Acesso pelo portal www.detran.sp.gov.br

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Série: "A vida como ela é: arregace suas mangas"

Por Ana Eduarda, 2013.

“A vida como ela é” é uma série de crônicas de Nelson Rodrigues que virou seriado de TV apresentado pela primeira vez na década de 1990. As histórias retratam exatamente isso, o cotidiano da sociedade carioca, sob o olhar indiscreto e atento do jornalista, dramaturgo e escritor. Aproveitando esse gancho e título, observando as pessoas à sua volta – ou seja, a vida como ela é – Ana Eduarda, autora de romances e executiva da área de Tecnologia de Informação, fala sobre o processo nada fácil de transformação dos sonhos em realidade, no formato de sete artigos.

O primeiro artigo falou de sonhos e o segundo de planejamento. Hoje, no terceiro da série, Ana Eduarda trará como pauta um pouco de execução. Vamos tentar entender “a vida como ela é”?

Execução e Ação

Se os sonhos são o “o quê?” e os planos são o “como?”, a execução é o “momento da verdade”.

Execução é uma ação que se realiza, e para isso algumas coisas são necessárias. Energia é uma delas. É necessário realmente estar a fim de fazer, realizar. Uma vez que o seu sonho é seu combustível e você já sabe o que fazer, vamos lá, arregace as mangas e coloque a mão na massa.

Um ponto muito importante é a qualidade. Seu sonho merece respeito, portanto, seja algo grande ou pequeno, faça-o com carinho, com capricho, faça o seu melhor. Se o seu sonho é ser artista e você está cursando teatro, frequente as aulas como se estivesse fazendo o papel de sua vida. Toda aula será uma “grand première”.

Mais um item que quero frisar é em relação ao tempo. O que quer que você vá fazer, faça no tempo certo. Não perca tempo, não perca a hora, não adiante ou atrase. Voltando ao exemplo da viagem que planejamos no artigo anterior, de que adiantará todo o nosso planejamento se chegarmos atrasados à rodoviária e perdermos o embarque? Tempo jogado no lixo. Então cuidado ao executar, respeite o planejamento e não marque passo.

Para finalizar, finalize suas ações. Aqui ficou um bom trocadilho. Mas é fato: note que ninguém gosta de coisas que jamais terminam, ou que são deixadas inacabadas. Deixar de finalizar algo é o primeiro passo para detonar o seu planejamento. Por outro lado, energia para realizar as coisas com qualidade, no tempo certo e acabar o que você começou é o movimento básico para começar a dar vida aos seus sonhos. 

Mas a “execução” tem um lado um pouco dolorido. Veja esse exemplo: imagine que resolvemos fazer a tal viagem do Rio de Janeiro para São Paulo de ônibus. O momento da verdade pode ser uma experiência perfeita e você chegar ao seu destino feliz da vida. Entretanto, nem sempre todo planejamento sai a contento. Ao chegar à rodoviária, naquele feriado, você descobre que todos tiveram a mesma ideia que você, está tudo lotado e os ônibus atrasados. A viagem é longa e quem sentou ao seu lado usava um perfume horrível! Ah... os percalços da vida.

Um outro exemplo que todo mundo gosta: dizem que a segunda-feira é o dia internacional do regime. Todo mundo começa a fazer regime no início da semana. Posso perguntar quantas pessoas desistem antes do Domingo? Aposto que você está balançando a cabeça e lembrando que já fez isso várias vezes.

Lembre-se de que quanto melhor e mais detalhado for seu plano, melhor ainda será sua execução. Ainda pensando no regime: se o seu sonho é estar em forma e você fizer um bom planejamento com seu nutricionista, imagino que a execução será bem sucedida, desde que você esteja bastante engajado, faça boas refeições nos horários certos, sem ficar comendo escondido do espelho!


Mas por que às vezes é tudo tão difícil? A vida como ela é: sonhar, planejar e arregaçar as mangas somente não nos leva a concretizar tudo que queremos. É preciso entender que é quase impossível que um plano venha a cabo exatamente da forma como ele foi construído.  Precisamos saber lidar com as frustrações e ter força de vontade para continuar em frente. É o que abordaremos no nosso próximo encontro. 

domingo, 18 de agosto de 2013

A relação custo-benefício dos estádios da Copa do Mundo

Arenas da Copa absorveram 1,2% dos desembolsos do BNDES e 0,9% do orçamento de estados. Por Fernando Trevisan*.

Em tempos de protestos no Brasil, convém analisar os investimentos relativos à Copa do Mundo em 2014. Sediar megaeventos esportivos é recomendável quando o país-sede apresenta pelo menos uma das três situações seguintes: já há um mínimo de instalações esportivas em quantidade e qualidade adequadas; é preciso acelerar investimentos em infraestrutura; ou existe grande potencial não aproveitado quanto ao turismo internacional. Claramente, o Brasil encaixa-se nos dois últimos contextos. Assim, receber as competições da Fifa e a Olimpíada de 2016 deve ser encarado a princípio como positivo, desde que os gastos sejam razoáveis e as oportunidades aproveitadas.

No tocante aos recursos, três quartos dizem respeito a transporte urbano, aeroportos, portos, telecomunicações, segurança e turismo, itens de primeira necessidade. Portanto, a análise do custo/benefício de recebermos a Copa deve voltar-se especificamente aos gastos públicos com os 12 estádios, em cujas obras os municípios, estados e União participam com 90% dos recursos, por meio de financiamento, isenções fiscais e/ou investimento direto.

Metade do montante realiza-se com empréstimos do BNDES, com juros subsidiados. Apenas o estádio de Brasília não captou dinheiro desse banco. Considerando os últimos dois anos, quando ocorreu o aporte de recursos para as demais 11 arenas, suas obras respondem por apenas 1,2% dos desembolsos totais da instituição, que têm crescido bastante, chegando a R$ 156 bilhões em 2012. Portanto, se o objetivo é avaliar o modelo de prioridades de investimento do BNDES, parece ser mais eficiente analisar o que foi direcionado para outros setores da economia, que absorvem muito mais empréstimos subsidiados.

Outra forma de utilização de recursos públicos nas obras dos estádios é pela isenção de pagamentos de tributos. De acordo com o Tribunal de Contas da União, o governo deixará de arrecadar R$ 461 milhões com essa renúncia fiscal. Sem dúvida, um valor relevante, ainda que seja relativamente pequeno perto dos R$ 35,9 bilhões de desoneração total de impostos dos últimos dois anos realizada na economia brasileira. Só o setor automotivo deixou de pagar R$ 7,9 bilhões em tributos desde 2008, por conta de políticas de incentivo governamental. O objetivo de ações desse tipo é estimular determinados setores da economia que sejam grandes geradores de emprego em momentos específicos de mercado, ou incentivar segmentos estratégicos para o País. Cabe avaliar o quanto de retorno essa renúncia fiscal das obras dos estádios gera para a população local e para a geração de empregos em relação ao que se deixou de arrecadar.

Por fim, nove governos estaduais realizaram investimentos diretos nas obras dos seus estádios, direcionando recursos do seu próprio orçamento para essa finalidade, além da prefeitura de Curitiba, que deverá ser ressarcida pelo Atlético Paranaense, dono do estádio local. Tais valores, que somam R$ 2,5 bilhões, deveriam ser o foco principal da análise de custo/benefício de sediar a Copa em 2014, já que em tese estes recursos estariam livres para ser utilizados em outras áreas, eventualmente mais prioritárias do que uma instalação esportiva. Comparando com o orçamento público anual desses estados projetado para 2013, por exemplo, o montante destinado às arenas equivale a menos de 0,9%, o que, em uma análise geral, também não parece ser exagerado. Mesmo porque, todos já eram públicos, ou seja, já pertenciam ao governo, ao qual, a princípio, caberia realizar as melhorias.

Feita essa análise ampla dos gastos com estádios, o foco deve passar a ser nos pontos específicos. A opção por 12 cidades-sedes foi claramente exagerada. Não é razoável gastar R$ 2,6 bilhões para reformar estádios em Brasília, Cuiabá, Manaus e Natal, cujos campeonatos locais não conseguem levar mais do que 900 pessoas por jogo. Menos razoável ainda é construir uma arena para 70 mil pessoas, a um custo de mais de R$ 19 mil por assento, o mais alto da história das Copas, comprometendo mais de 3% do seu orçamento público, como foi feito pelo Governo do Distrito Federal. Além disso, a municipalidade de São Paulo deve ser cobrada sobre até que ponto será vantajoso construir um novo estádio em vez de reformar um já existente e qual será o retorno efetivo para a região de Itaquera. Por fim, o valor a ser recebido anualmente pelo Estado do Rio de Janeiro pela concessão do Maracanã parece bastante baixo perto do potencial de geração de receita do estádio mais famoso do mundo.

Ressalvadas essas questões, não há dúvida de que a ampla renovação dos estádios de futebol é um dos importantes legados da Copa do Mundo no Brasil. Um dos principais pontos que têm afastado o torcedor brasileiro dos estádios é a sua qualidade precária, e o efeito estádio novo pode alavancar novas receitas para os clubes, melhorar a sua capacidade financeira e o ambiente do futebol como um todo. Não é crime buscar recursos no BNDES, receber isenções fiscais ou mesmo investimento direto de governos no setor de infraestrutura esportiva, desde que não sejam relativamente elevados e que gerem saldo positivo para a economia e sociedade.

O futebol não aliena, nem deve substituir a atuação cívica. É parte integrante e relevante da cultura e da sociedade brasileira, e assim deve ser discutido. Movimenta cerca de R$ 36 milhões por ano, gera milhares de empregos e serve de ocupação e possibilidade de ascensão social para quase 13 mil jovens que jogam nos 654 clubes do País, segundo dados da Pluri Consultoria. Analisar os investimentos feitos para a Copa e cobrar o bom uso desses recursos é uma atitude de cidadão responsável e bastante propícia ao momento histórico vivenciado pelo Brasil.


*Fernando Trevisan é pesquisador e consultor da Trevisan Gestão do Esporte e diretor da Trevisan Escola de Negócios.

sábado, 17 de agosto de 2013

F5 Networks fatura US$ 370 milhões no terceiro trimestre de 2013

Resultado alcançado pela companhia neste ano é 5% maior que os US$ 352,6 milhões obtidos no terceiro trimestre do ano passado; ano fiscal da F5 Networks iniciou-se em outubro de 2012

A F5 Networks, líder em soluções de ADN (Application Delivery Networking) – tecnologia  que garante a entrega de aplicações rodando em ambiente Web – anuncia a receita de US$ 370,3 milhões no terceiro trimestre do ano fiscal de 2013. Isso significa um aumento de 6% sobre os US$ 350,2 milhões do trimestre anterior e um aumento de 5% sobre os US$ 352,6 milhões no terceiro trimestre do ano fiscal de 2012. Segundo André Mello, Country Manager da F5 Networks Brasil, esse aumento se deu graças às fortes vendas nas Américas. “O resultado alcançado ultrapassou nossas expectativas”.

Na F5, o ano fiscal de 2013 iniciou-se em 01 de outubro de 2012.

Para Mello, as vendas dos produtos da companhia foram impulsionadas pela crescente demanda das soluções entry level BIG-IP 4000 e BIG-IP 2000. Outro fator de impacto foi o lançamento das novas plataformas BIG-IP 5000 e BIG-IP 7000. “As melhorias significativas de desempenho e escalabilidade dos novos dispositivos têm promovido o crescimento sustentável das vendas de nosso software de segurança – o novo Advanced Firewall Manager e as novas versões do Application Security Manager e do Access Policy Manager”, detalha.

Novos produtos impulsionam crescimento contínuo

André Mello também afirmou que as vendas de outros módulos de software da F5 também têm crescido, e a demanda por produtos de software somente virtuais tem aumentado continuamente. “A resposta positiva do cliente aos novos produtos da empresa contribuíram para um fluxo de vendas forte e crescente”.

Lucro líquido GAAP e expectativas para o quarto trimestre

O lucro líquido GAAP do terceiro trimestre foi de US$ 68,2 milhões (US$ 0,86 por ação diluída) em comparação com os US$ 63,4 milhões (US$ 0,80 por ação diluída) no segundo trimestre de 2013 e US$ 72,3 milhões (US$ 0,91 por ação diluída) no terceiro trimestre do ano passado e que isso exclui o impacto da compensação com base em ações e da amortização de ativos intangíveis adquiridos, o lucro líquido não GAAP do terceiro trimestre foi de US$ 88,4 milhões (US$ 1,12 por ação diluída), em comparação com os US$ 84,7 milhões (US$ 1,07 por ação diluída) no trimestre anterior e US$ 90,6 milhões (US$ 1,14 por ação diluída) no terceiro trimestre do ano fiscal de 2012.  

* Uma reconciliação do lucro líquido GAAP com o lucro líquido não GAAP está inclusa como anexo nas Declarações Consolidadas de Operações.

Para o quarto trimestre do ano fiscal de 2013, que termina em 30 de setembro, André Mello fala que a empresa definiu uma meta de receita de US$ 378 milhões a US$ 388 milhões e uma meta de ganhos GAAP de US$ 0,93 a US$ 0,96 por ação diluída. “A meta de ganhos GAAP inclui um custo previsto de US$ 2,5 milhões, referente a uma perda da sublocação de uma unidade. Fora essa perda, bem como gastos de compensação com base em ações e a amortização de ativos intangíveis adquiridos, a meta de ganhos não GAAP da empresa é de US$ 1,17 a US$ 1,20 por ação diluída”. A reconciliação dos ganhos GAAP e não GAAP da empresa é disponibilizada na tabela a seguir:


Três meses finalizados
30 de Setembro de 2013
Reconciliação dos ganhos não GAAP estimados no quarto trimestre
Baixo
Alto
Superávit
US$ 73
US$ 75,4
Despesa com a compensação com base em ações
US$ 22
US$ 22
Amortização de ativos intangíveis adquiridos
US$ 1
US$ 1
Perda na sublocação de unidade
US$ 2,5
US$ 2,5
Efeitos fiscais relacionados aos itens acima
(US$ 6,6)
(US$ 6,6)
Lucro líquido não GAAP excluindo despesas com a compensação baseada em ações e amortização de ativos intangíveis adquiridos e perdas em sublocação de unidade
US$ 91,9
US$ 94,3
Lucro líquido por ação - diluída
US$ 0,93
US$ 0,96
Lucro líquido não GAAP por ação - diluída
US$ 1,17
US$ 1,20


Sobre a F5 Networks

A F5 Networks é líder mundial no mercado de Application Delivery Networking (ADN), com foco em garantir a segurança, desempenho e a alta disponibilidade de aplicações. A companhia, que tem sede em Seattle, Estados Unidos, oferece soluções de distribuição de aplicativos entre servidores, entre links de internet e entre data centers, além de firewall de aplicação, VPN SSL e gerenciamento de storage. A empresa está no mercado brasileiro desde 2001, através de distribuidores e revendas. No final de 2005, a F5 instalou oficialmente sua subsidiária brasileira, em São Paulo. Mais informações: www.f5networks.com.br


Declarações para o futuro

As declarações nesse artigo referentes ao esforço continuado dos negócios da F5, o crescimento sequencial, a faixa de receitas e ganhos da meta, o montante de ações e a premissa de preço das ações, a demanda por uma rede de distribuição de aplicativos e de produtos de virtualização de armazenamento e outras declarações que não representam fatos históricos são consideradas declarações para o futuro. Tais declarações para o futuro envolvem riscos e incertezas, assim como suposições e outros fatores, que, se não se mostrarem completamente materializados ou corretos, poderão fazer com que os resultados reais, o desempenho e as conquistas da empresa sejam materialmente diferentes de quaisquer resultados, desempenhos e conquistas futuras expressas ou implícitas em tais declarações para o futuro. Tais fatores incluem, mas não estão limitados a: aceitação do cliente de nosso novo gerenciamento de tráfego, segurança, distribuição de aplicativos, otimização da WAN e ofertas de virtualização de armazenamento; o desenvolvimento oportuno, a apresentação e a aceitação de novos produtos e recursos adicionais pela F5 ou por seus concorrentes; pressões de preço competitivas, aumentos nos descontos de vendas; condições econômicas mundiais incertas, que podem resultar em uma demanda de clientes reduzida para nossos produtos e serviços e alteram os padrões de pagamentos do cliente; a capacidade da F5 em sustentar, desenvolver e efetivamente utilizar os relacionamentos de distribuição; a capacidade da F5 de atrair, treinar e reter pessoal de suporte ao cliente qualificado; a capacidade da F5 de expandir para mercados internacionais; a imprevisibilidade dos ciclos de vendas da F5; o programa de reaquisição de ações; os preços futuros das ações ordinárias da F5; e outros riscos e incertezas descritos mais detalhadamente em nossos documentos arquivados ou fornecidos à Comissão de Títulos e Câmbios. Todas as declarações para o futuro apresentadas nesse comunicado à imprensa estão baseadas nas informações disponíveis a partir da data aqui expressa e qualificadas na sua totalidade por essa declaração cautelar. A F5 não se compromete a revisar ou atualizar essas declarações para o futuro.

Reconciliação entre o GAAP e o não GAAP

A gerência da F5 avalia e toma decisões operacionais usando várias métricas operacionais. Essas métricas são geralmente baseadas nas receitas de seus produtos, operações de serviços e determinados custos dessas operações, como custo de receita, pesquisa e desenvolvimento, vendas e marketing e despesas gerais e administrativas. Uma dessas métricas é o lucro líquido excluindo a compensação baseada em ação, amortização de ativos intangíveis adquiridos e encargos relacionados à aquisição, líquido de impostos, que é uma métrica financeira não GAAP na Seção 101 do Regulamento G no Securities Exchange Act de 1934, com emendas. Essa métrica consiste em um lucro líquido GAAP, excluindo a compensação baseada em ação, conforme aplicável, amortização de ativos intangíveis adquiridos e encargos relacionados à aquisição. A métrica de lucro líquido não GAAP é ajustada pelo montante de taxas adicionais e benefícios tributários que a empresa auferiria se fossem usados os resultados não GAAP em vez dos resultados GAAP para calcular as obrigações fiscais da empresa. A compensação baseada em ação é uma despesa não realizada em dinheiro que a F5 contabiliza desde 1º de julho de 2005 de acordo com o reconhecimento de valor justo do Financial Accounting Standards Board (“FASB”), Accounting Standards Codification (“ASC”), Tópico 718 Compensação — Compensação de Ações (“FASB ASC Tópico 718”). A amortização de ativos intangíveis é uma despesa não realizada em dinheiro. Os investidores devem ter em conta que o uso de ativos intangíveis contribui para receitas ganhas durante os períodos apresentados e contribuirão para as receitas em períodos futuros. Despesas relacionadas à aquisição consistem em taxas de serviços profissionais incorridos em conexão com aquisições.

A reconciliação do GAAP esperado pela empresa e a receita não GAAP do quarto trimestre também exclui uma perda antecipada em uma sublocação de unidade do lucro líquido (não GAAP). Essa perda será incorrida durante o trimestre encerrado em 30 de setembro de 2013 em conexão com a prorrogação de determinadas sublocações na sede corporativa da empresa.

A gerência acredita que o lucro líquido não GAAP por ação oferece informação complementar útil para gerências e investidores em relação ao desempenho das operações de negócios centrais da empresa e facilita comparações com os resultados operacionais históricos da empresa. Embora a gerência da F5 ache que essa métrica não GAAP seja útil na avaliação do desempenho de seus negócios centrais, a confiança da gerência nessa métrica é limitada, pois os itens excluídos de tais métricas podem ter um efeito material sobre os ganhos da F5 por ação calculada de acordo com o GAAP. Portanto, a gerência da F5 utilizará seus ganhos não GAAP e ganhos por ação medidos em conjunto com os ganhos GAAP e ganhos por ação medidos para tratar dessas limitações ao avaliar o desempenho dos negócios centrais da empresa. Os investidores devem considerar essas métricas não GAAP somada às métricas de desempenho financeiro de acordo com o GAAP, e não em substituição a essas métricas.

A F5 acredita que a apresentação dessas métricas não GAAP de ganhos e ganhos por ação oferece aos investidores uma ferramenta adicional para avaliação do desempenho dos negócios centrais da empresa que a gerência usa para sua própria avaliação do desempenho da empresa. Os investidores são encorajados a olhar os resultados GAAP como a melhor métrica de desempenho financeiro. Entretanto, embora os resultados GAAP sejam mais completos, a empresa oferece aos investidores uma métrica complementar desde que, com a reconciliação com o GAAP, seja possível uma percepção dos resultados de desempenho operacional e financeiros da empresa.


Para reconciliação dessa métrica financeira não GAAP, consulte a seção “Reconciliação GAAP a não GAAP” em nossa Declaração Consolidadas Condensada de Operações.