No Dia Mundial do Coração, uma das escolas de samba mais tradicionais do Brasil interpreta um samba diferente em alerta
à principal arritmia cardíaca do mundo
Neste
sábado (29/9), a marquise do Shopping Center 3, na Avenida Paulista,
foi palco de uma ação de conscientização sobre uma doença que aumenta em
cinco vezes o risco de AVC e acomete
entre 1,5 e 2 milhões de brasileiros¹: a fibrilação atrial (FA). Na
oportunidade, a Vai-Vai, uma das referências do carnaval paulistano,
desfilou todo o seu talento de maneira diferente: os tradicionais
sincronismo e harmonia, marcas registradas da escola
no sambódromo de São Paulo, darão lugar a um descompasso proposital, e
inusitado, em que os integrantes da escola “atravessarão o samba”, ou
seja, tocarão fora do ritmo.
Crédito: Júnior Rosa
Criada
pela Boehringer Ingelheim (BI), com o apoio da Sociedade de Cardiologia
do Estado de São Paulo (SOCESP) e do Instituto Lado a
Lado pela Vida, a iniciativa visa conscientizar a população sobre
sintomas, riscos, diagnóstico e tratamento da FA, doença que altera o
ritmo cardíaco e faz o coração pulsar de forma descompassada e
irregular, com possível aumento da frequência cardíaca. A
apresentação da Vai-Vai marcou o lançamento de mais uma etapa da
campanha “O Som do Coração”, que nesta segunda fase contará com uma
assinatura especial e passará a ser chamada de “O Som do Coração No
Ritmo do Brasil”.
Crédito: Júnior Rosa
“Reunimos
a Avenida Paulista, um cartão postal do Brasil, e uma escola de samba
altamente renomada, como a Vai-Vai, para que as pessoas
conheçam mais sobre a fibrilação atrial, entendam os riscos da doença e
saibam que o tratamento adequado pode prevenir
o acidente vascular cerebral (AVC)”, explica José Francisco Kerr Saraiva, médico cardiologista e professor da PUC Campinas.
Acompanhe
posts, fotos e vídeos com todos os detalhes da apresentação da Vai-Vai
na Avenida Paulista, além outras ações sobre a campanha
“O Som do Coração No Ritmo do Brasil”, pelo Facebook: https://www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil
e www.somdocoracao.com.br
Crédito: Júnior Rosa
Serviço gratuito para o público
Ainda
no dia 29 de setembro, após o show da Vai-Vai, a Sociedade de
Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) promoveu, gratuitamente,
dois treinamentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Com foco no
Dia Mundial do Coração, o serviço, que foi aberto ao público e
ministrado por profissionais de saúde, contou com duas sessões de 20
minutos nas quais serão ensinados os procedimentos prioritários
de primeiros socorros que devem ser adotados em situações de
emergência que envolvam paradas cardíaca, cardiorrespiratória, infarto e
outros desfechos cardiovasculares.
Sobre a Fibrilação Atrial
A
Fibrilação Atrial é uma doença que altera o ritmo cardíaco e faz o
coração pulsar de forma descompassada e irregular. Fazendo com
que o fluxo do sangue no coração fique anormal e turbulento, podendo
provocar a formação de coágulos – ou trombos – no coração. Estes
coágulos podem se deslocar pela circulação sanguínea na direção do
cérebro e acabar causando um AVC.
3 e 4
“Estudos
mostram que os pacientes com fibrilação atrial e que também são
portadores de outras doenças (como hipertensão, diabetes etc)
têm, ao longo de um ano, cerca de 10% de chance de desenvolver o AVC.
Vale ressaltar que os AVCs provocados pela FA podem proporcionar
sequelas incapacitantes. Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento
anticoagulante adequado da arritmia são fundamentais
para o bem-estar do paciente”, explica José Francisco Kerr Saraiva,
médico cardiologista e professor da PUC Campinas.
Em
geral, a Fibrilação Atrial está associada a fatores como hipertensão,
diabetes, insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio.
Embora possa causar palpitações, dores no
peito e falta de ar, muitas vezes a doença passa despercebida por não
apresentar sintomas4. No entanto, 63%² dos brasileiros
nunca ouviram falar da enfermidade, de acordo
com a pesquisa “A percepção dos brasileiros sobre doenças
cardiovasculares”, desenvolvida pelo Ibope Conecta em parceria com a
Boehringer Ingelheim (BI).
Tratamento
Uma
parte do tratamento é feita com medicamentos que controlam o ritmo
cardíaco e a outra realizada com anticoagulantes que afinam o
sangue para impedir a formação de trombos e reduzem a chance de um
AVC. No entanto, 47%² dos pacientes diagnosticados, de acordo com o
mesmo estudo, não usam anticoagulantes em virtude da preocupação com
eventuais sangramentos, um dos principais efeitos colaterais
deste tipo de medicamento. Entretanto, já existe um agente reversor
específico para a dabigatrana, um dos anticoagulantes disponíveis no
mercado, para interromper momentaneamente o efeito do medicamento em
casos de emergência, o que é considerado um grande
avanço no tratamento da Fibrilação atrial.
Sobre a Boehringer Ingelheim
A
Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e
possui cerca de 50.000
funcionários globalmente. Atua há mais de 130 anos para trazer soluções
inovadoras em suas três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e
fabricação de biofármacos. Em 2017, obteve vendas líquidas de cerca de €
18,1 bilhões e os investimentos em pesquisa
e desenvolvimento corresponderam a 17% do faturamento
líquido
(mais de € 3 bilhões). No Brasil há mais de 60 anos, a Boehringer
Ingelheim possui
escritórios em São Paulo e Campinas, e fábricas em Itapecerica da Serra
e Paulínia. A empresa recebeu, em 2018, pelo segundo ano consecutivo, a
certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores
empregadoras do mundo por seu diferencial nas iniciativas
de recursos humanos. Para mais informações, visite
www.boehringer-ingelheim.com.br e
www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário