sábado, 29 de setembro de 2018

Por uma boa causa, Vai-Vai atravessa o samba na Avenida Paulista

No Dia Mundial do Coração, uma das escolas de samba mais tradicionais do Brasil interpreta um samba diferente em alerta à principal arritmia cardíaca do mundo

Neste sábado (29/9), a marquise do Shopping Center 3,  na Avenida Paulista, foi palco de uma ação de conscientização sobre uma doença que aumenta em cinco vezes o risco de AVC e acomete entre 1,5 e 2 milhões de brasileiros¹: a fibrilação atrial (FA). Na oportunidade, a Vai-Vai, uma das referências do carnaval paulistano, desfilou todo o seu talento de maneira diferente: os tradicionais sincronismo e harmonia, marcas registradas da escola no sambódromo de São Paulo, darão lugar a um descompasso proposital, e inusitado, em que os integrantes da escola “atravessarão o samba”, ou seja, tocarão fora do ritmo.

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Crédito: Júnior Rosa

Criada pela Boehringer Ingelheim (BI), com o apoio da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) e do Instituto Lado a Lado pela Vida, a iniciativa visa conscientizar a população sobre sintomas, riscos, diagnóstico e tratamento da FA, doença que altera o ritmo cardíaco e faz o coração pulsar de forma descompassada e irregular, com possível aumento da frequência cardíaca. A apresentação da Vai-Vai marcou o lançamento de mais uma etapa da campanha “O Som do Coração”, que nesta segunda fase contará com uma assinatura especial e passará a ser chamada de “O Som do Coração No Ritmo do Brasil”.
Crédito: Júnior Rosa

“Reunimos a Avenida Paulista, um cartão postal do Brasil, e uma escola de samba altamente renomada, como a Vai-Vai, para que as pessoas conheçam mais sobre a fibrilação atrial, entendam os riscos da doença e saibam que o tratamento adequado pode prevenir o acidente vascular cerebral (AVC)”, explica José Francisco Kerr Saraiva, médico cardiologista e professor da PUC Campinas.
Acompanhe posts, fotos e vídeos com todos os detalhes da apresentação da Vai-Vai na Avenida Paulista, além outras ações sobre a campanha “O Som do Coração No Ritmo do Brasil”, pelo Facebook: https://www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil e  www.somdocoracao.com.br

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Crédito: Júnior Rosa

Serviço gratuito para o público

Ainda no dia 29 de setembro, após o show da Vai-Vai, a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) promoveu, gratuitamente, dois treinamentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Com foco no Dia Mundial do Coração, o serviço, que foi aberto ao público e ministrado por profissionais de saúde,  contou com duas sessões de 20 minutos nas quais serão ensinados os procedimentos prioritários  de primeiros socorros que devem  ser adotados em situações de emergência que envolvam paradas cardíaca, cardiorrespiratória, infarto e outros desfechos cardiovasculares.

Sobre a Fibrilação Atrial
A Fibrilação Atrial é uma doença que altera o ritmo cardíaco e faz o coração pulsar de forma descompassada e irregular. Fazendo com que o fluxo do sangue no coração fique anormal e turbulento, podendo provocar a formação de coágulos – ou trombos – no coração. Estes coágulos podem se deslocar pela circulação sanguínea na direção do cérebro e acabar causando um AVC. 3 e 4
“Estudos mostram que os pacientes com fibrilação atrial e que também são portadores de outras doenças (como hipertensão, diabetes etc) têm, ao longo de um ano, cerca de 10% de chance de desenvolver o AVC. Vale ressaltar que os AVCs provocados pela FA podem proporcionar sequelas incapacitantes. Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento anticoagulante adequado da arritmia são fundamentais para o bem-estar do paciente”, explica José Francisco Kerr Saraiva, médico cardiologista e professor da PUC Campinas.
Em geral, a Fibrilação Atrial está associada a fatores como hipertensão, diabetes, insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio. Embora possa causar palpitações, dores no peito e falta de ar, muitas vezes a doença passa despercebida por não apresentar sintomas4. No entanto, 63%² dos brasileiros nunca ouviram falar da enfermidade, de acordo com a pesquisa “A percepção dos brasileiros sobre doenças cardiovasculares”, desenvolvida pelo Ibope Conecta em parceria com a Boehringer Ingelheim (BI).

Tratamento
Uma parte do tratamento é feita com medicamentos que controlam o ritmo cardíaco e a outra realizada com anticoagulantes que afinam o sangue para impedir a formação de trombos e reduzem a chance de um AVC.  No entanto, 47%² dos pacientes diagnosticados, de acordo com o mesmo estudo, não usam anticoagulantes em virtude da preocupação com eventuais sangramentos, um dos principais efeitos colaterais deste tipo de medicamento. Entretanto, já existe um agente reversor específico para a dabigatrana, um dos anticoagulantes disponíveis no mercado, para interromper momentaneamente o efeito do medicamento em casos de emergência, o que é considerado um grande avanço no tratamento da Fibrilação atrial.
 
Sobre a Boehringer Ingelheim
A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e possui cerca de 50.000 funcionários globalmente. Atua há mais de 130 anos para trazer soluções inovadoras em suas três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2017, obteve vendas líquidas de cerca de € 18,1 bilhões e os investimentos em pesquisa e desenvolvimento corresponderam a 17% do faturamento
líquido (mais de € 3 bilhões). No Brasil há mais de 60 anos, a Boehringer Ingelheim possui escritórios em São Paulo e Campinas, e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. A empresa recebeu, em 2018, pelo segundo ano consecutivo, a certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores empregadoras do mundo por seu diferencial nas iniciativas de recursos humanos.  Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil

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